segunda-feira, 17 de maio de 2010

A CANDIDATA DILMA ROUSSEF


Dilma Vana Rousseff , mineira de Belo Horizonte, nascida em 14 de dezembro de 1947. Economista e politica brasileira, filiada ao PT. Foi ministra-chefe da Casa Civil durante o Governo Lula e é a candidata do partido à Presidência da República, em 2010.

Nascida em familia de classe média alta e educada de modo tradicional, interessou-se pelo ideais socialistas durante a juventude, após o Golpe Militar de 1964, integrando organizações como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a Vanguarda Armada Revolucionaria Palmares (VAR Palmares). Depois de vários assaltos, passou quase três anos presa entre 1970 e 1972, onde dizem que passou por sessões de tortura.

Reconstruiu sua vida no no Rio Grande do Sul, onde junto com o companheiro por mais de trinta anos, Carlos Araújo, ajudou na fundação do PDT e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de secretária municipal da Fazenda de Porto Alegre no governo Alceu Collares e mais tarde foi secretária estadual de Minas e Energia, tanto do governo de Collares como no de Olivio Dutra, no meio do qual se filiou ao PT em 2001.

Participou da equipe que formulou o plano de governo na área energética na eleição de Luiz Inácio da Silva à Presidência da República em 2001, onde se destacou e foi indicada para titular do Ministério de Minas e Energia. Novamente reconhecida por seus méritos técnicos e gerenciais (embora reconhecida como extremamente autoritária), foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil devido ao escândalo do mensalão, crise que levou à renúncia do então ministro José Dirceu.

Atualmente desponta nas pesquisas como segunda colocada, devendo ir para o segundo turno com José Serra, se o quadro persistir.

Não é a minha candidata. No primeiro turno votarei em Marina Silva para ficar com a minha consciência tranquila e no inevitável segundo turno em José Serra, que na minha opinião, infelizmente É O MENOS PIOR.

Trechos do dossiê sobre Dilma elaborado pela Embaixada Americana:

Joana d'Arc dos subversivos torna-se chefe da Casa Civil: É esse o subtítulo do item dois do “dossiê Dilma”. Anota: “No dia 21 de Julho [de 2005], o presidente Lula nomeou Dilma Rousseff, 57, como sua nova ministra-chefe da Casa Civil. Ela ocupou o lugar de José Dirceu, que caiu fora, semana passada, por causa de um escândalo de corrupção. Dirceu estava envolvido profundamente nas estratégias políticas da administração, mas Rousseff anunciou na sua cerimônia de posse que tem a intenção de se focar mais em colocar em andamento a agenda política administrativa [...]”;

Gestora durona: “Rousseff entrou para o PT em 2001 e trabalhou no processo de transição de governo em 2002. Ela é uma gestora durona e exigente, que vai perseguir a qualificação da implementação de políticas administrativas. Ela está menos para o político de holofote, como [José] Dirceu, de ringue político, por ser mais focada em atacar a "burocracia".

Assaltos a banco e guerrilha: “Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947, o Estado de Minas Gerais. Seu pai era um promotor búlgaro, que se naturalizou e tinha cidadania brasileira. Ela se tornou ativamente envolvida com a oposição ao regime da dtadura mlitar em 1967, aos 19 anos, enquanto cursava Economia em Minas Gerais. Entrou para vários grupos clandestinos, organizou três assaltos a banco e então foi co-fundadora do grupo de guerrilha chamado Vanguarda Revolucionária Armada de Palmares”;

"Theft of Adhemar’s Safe": "Em 1969, ela planejou um assalto lendário conhecido como ‘o roubo do cofre de Adhemar’. A operação arrombou o apartamento carioca da amante do então governador de São Paulo, Adhemar de Barros, recolhendo US$ 2,5 milhões que Ademar guardava no local";


Marido seqüestrador e eletrocoques: “Rousseff se separou do primeiro marido, Cláudio Linhares, que, em janeiro de 1970, seqüestrou um avião para Cuba e permaneceu lá. Naquele mesmo mês, ela foi capturada pelo Regime e aprisionada por três anos (o oficial se referiu a ela como Joana D'arc dos subversivos), incluindo 22 dias de brutal tortura de eletrochoque”;

Formação acadêmica e gostos pessoais: “Rousseff tem grau de mestre em Teoria Econômica pela Universidade de Campinas e um doutorado não concluído em Economia. Em 1992, ela participou como visitante de um programa internacional nos EUA. Ela está atualmente separada do seu segundo marido (que também era um militante da oposição). Ela tem uma filha, Paula, em Porto Alegre, onde ela passa os finais de semana. Ela gosta de cinema e música clássica. Recentemente ela perdeu peso, depois de, alega-se, adotar a dieta do presidente”;

Da desconfiança aos elogios: “Com seu background técnico e um estilo no-nonsense, Rousseff recebeu respeito relutante do setor da Energia. Enquanto as Cias. norte-americanas estavam inicialmente desconfiadas quando ela foi designada para o cargo de [ministra das Minas e] Energia, agora admitem que ela fez um trabalho competente. Em particular eles a saúdam por sua disposição em ouvir e responder posições e idéias, mesmo quando está inclinada a uma conclusão diferente. Ela tem a uma reputação de negociadora dura, ser persistente e de prestar muita atenção aos detalhes. Adjetivos usados aqui por aqueles que trabalham com ela incluem exigente e workaholic”;

Inapetência política: “Diferentemente de José Dirceu, Rousseff nunca foi eleita para cargo público e seus contatos com o Congresso são limitados, o que sugere que a coordenação política da administração será tarefa de outros. A imprensa diz que Lula espera que ela produza um "choque de gestão" na administração, a qual, por causa da ineficiência administrativa, entraves burocráticos e, mais recentemente, pelos muitos escândalos de corrupção, encontra-se estagnada.


Queixas de aliados: “Alguns no Congresso reclamam que Rousseff não entende de política partidária. Em abril [de 2005], o Senado rejeitou [uma] nomeação para a Agência Nacional de Combustíveis em retaliação pela oposição dela à nomeação de um aliado do partido PMDB para uma subsidiária da Eletrobrás, Companhia Estatal de Eletricidade (Rousseff optou por dar a posição para Adhemar Palocci, irmão do [então] ministro Antônio Palocci)”.


Confira vídeos sobre a candidata Dilma Roussef







Um comentário:

  1. Eu ficaria preocupado se a Ministra Dilma Rousseff fosse elogiada pelo Deputado Bolsonaro.
    Enquanto ela lutou pela democracia, ele, até hoje, sente saudades do regime militar!
    Michel Scheir.

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