BETO LEMELA, Contador, Administrador com pós graduação em Recursos Humanos e Professor de Português, entre outras coisas: "Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever" e "Os homens que tentam fazer algo e falham são infinitamente melhores do que aqueles que tentam fazer NADA e conseguem"
terça-feira, 25 de maio de 2010
NO BRASIL FALTA MÃO DE OBRA QUALIFICADA
A taxa de desemprego no Brasil em abril ficou praticamente estável, em 8,9%, segundo informações divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em março, a desocupação havia ficado em 9%, o que era o maior nível desde 2007. Em abril do ano passado, o desemprego atingiu 8,5%
Se compararmos com a Espanha que está com 14% , ou com a África do Sul, com 23%, até que estamos bem na foto, mas a escassez de mão de obra especializada virou um tormento no dia a dia das grandes empresas. Depois de atingir a construção civil e a indústria naval, agora a falta de profissionais se espalha por setores como o automobilístico, ferroviário, moveleiro, siderurgia e metalurgia, transportes e serviços, aponta levantamento feito pela Fundação Dom Cabral com as 76 maiores companhias do País.
O trabalho mostra que 67% das empresas pesquisadas têm enfrentado dificuldade na contratação de funcionários, apesar dos 8 milhões de desempregados no Brasil. "Somos o país das disparidades: há dinheiro para investir, mas a mão de obra especializada está cada vez mais escassa", observa o professor Paulo Resende, responsável pelo levantamento.
Na avaliação dele, essa questão pode se transformar num gargalo perigoso - a exemplo das carências da infra-estrutura - para o crescimento sustentável do País, acima de 5% ao ano na próxima década. Ele conta que encontrou casos de companhias que estão importando mão de obra de outras nações da América Latina. "No setor de petróleo, trazem profissionais da Venezuela; no Agronegócio, de Argentina, Uruguai e Paraguai."
Qualificação. A reclamação é compartilhada por empresas de outros setores. Segundo o levantamento da Dom Cabral, hoje a principal carência das grandes companhias é encontrar pessoas qualificadas para os cargos de operação. Os setores mais afetados são o automobilístico, de papel e celulose e serviços.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), Gerson Schmitt, destaca que um dos principais efeitos da falta de mão de obra no setor tem sido a elevação dos salários a ponto de empurrar serviços para fora do País. "A situação está tão delicada que empresas indianas pegam trabalho no Brasil para ser desenvolvido no exterior."
Outro problema, diz o executivo, é a alta rotatividade do mercado. Além de garantir um salário elevado para os profissionais, as empresas têm de oferecer benefícios atrativos para garantir a retenção, afirma Schmitt, que representa 780 empresas no País.
Fonte: www.uol.economia
Veja vídeos abaixo com reportagens sobre o assunto
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adoreiiiiii.....parabens......o som do blog é tudooooo......
ResponderExcluirÉ uma equação complexa, o governo emprega um número exagerado de funcionários, engorda a máquina pública, gera despesas enormes e é ineficiente. A iniciativa privada por outro lado, quer ser eficiente para competir no mundo globalizado, mas não encontra força de trabalho qualificada. Pergunta-se então: por que governo e iniciativa privada não se dão as mãos e desenvolvem mecanismos para qualificar as pessoas?
ResponderExcluirLemela, parabéns pelo post.