sábado, 26 de fevereiro de 2011

CAIO FERNANDO ABREU, 15 ANOS DA SUA MORTE

Aprecio muito a obra literária de alguns dos nossos escritores “malditos” como: Plinio Marcos, Nelson Rodrigues e CAIO FERNANDO ABREU, que está completando 15 anos da sua prematura morte, infelizmente.

Apontado como um dos expoentes de sua geração, a obra de Caio Fernando Abreu, escrita num estilo econômico e bem pessoal, fala de sexo, de medo, de morte e, principalmente, de angustiante solidão. Apresenta uma visão dramática do mundo moderno e é considerado um "fotógrafo da fragmentação contemporânea".

Pelo seu estilo e abordagem de temas, foi perseguido pela Ditadura Militar dos anos setenta, tendo se exilado no Exterior por um ano, mas voltou ao Brasil e continuou lançando seus polêmicos livros até quase o final dos seus dias e a sua obra continua atual, sendo constantemente revisitada por estudantes de Letras, Cinemas e Comunicação do todo o País, como atestam alguns vídeos dessa postagem. Porém, no Youtube, poderão ser encontrados vários outros.

Confira Vídeo da TV CULTURA – Programa Entrelinhas, entrevistando Caio Fernando Abreu



Biografia

CAIO FERNANDO ABREU (nascido em Santiago – RS, em 12 de setembro de 1948, registrado como Caio Fernando Loureiro de Abreu e, falecido em Porto Alegre, dia 25 de fevereiro de 1996) estudou Letras e Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde foi colega de João Gilberto Noll. No entanto, ele abandonou ambos os cursos para trabalhar como jornalista de revistas de entretenimento, tais como Nova, Manchete, Veja e Pop, além de colaborar com os jornais Correio do Povo, Zero Hora, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.

Em 1968, perseguido pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), Caio refugiou-se no sítio de uma amiga, a escritora Hilda Hilst, em Campinas, São Paulo. No início da década de 1970, ele se exilou por um ano na Europa, morando, respectivamente, na Espanha, na Suécia, nos Países Baixos, na Inglaterra e na França.

Em 1974, Caio Fernando Abreu retornou a Porto Alegre. Chegou a ser visto na Rua da Praia usando brincos nas duas orelhas e uma bata de veludo, com o cabelo pintado de vermelho. Em 1983, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1985, para São Paulo. A convite da Casa dos Escritores Estrangeiros, ele voltou à França em 1994, regressando ao Brasil no mesmo ano, ao descobrir-se portador do vírus HIV.

Antes de falecer dois anos depois no Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre, onde voltara a viver novamente com seus pais, Caio Fernando Abreu dedicou-se a tarefas como jardinagem, cuidando de roseiras. Ele faleceu no mesmo dia em que Mário de Andrade: 25 de fevereiro.


Confira vídeo: “Os dragões não conhecem o paraíso”, Curta produzido pelos alunos de Comunicação Social - Jornalismo - da Universidade de Uberaba. Baseado na Obra de Caio Fernando Abreu. Ano 2008



Arnaldo Franco Junior , professor do Curso de Letras da Unesp em São José do Rio Preto (SP) e Doutor em Literatura Brasileira , escreveu: Caio Fernando Abreu morreu em 25 de fevereiro de 1996. Tinha 47 anos, e começava a obter um crescente reconhecimento do valor literário de sua obra. Seguindo, algo involuntariamente, o mote "Viva intensamente, morra jovem", Caio morreu no começo da idade madura, tendo vivido e escrito intensamente.

Abreu é um dos escritores representativos da narrativa brasileira contemporânea. Seu trabalho é marcado por temas caros aos anos 60-90 do séc. XX e, também, por certo experimentalismo formal (mistura de gêneros, narração não-convencional, intensa intertextualidade). Sua obra é urbana, captando fragmentos da vida nas grandes metrópoles, com seus habitantes solitários, sonhadores, claustrofóbicos, angustiados, irônicos, persistentes. Ele articula temas existenciais com questões sociais, elaborando-os por meio de uma linguagem à qual não faltam lirismo nem angústia.

Por meio de suas histórias, Caio explorou questões vinculadas às utopias de sua geração, que contestou comportamentos conservadores e regimes políticos autoritários. Uma das grandes contribuições de sua literatura foi politizar, por meio de suas personagens, categorias sociais que não eram reconhecidas como políticas: jovens, hippies, loucos, homossexuais, mulheres etc. Sua obra é combativa no tocante à crítica ao preconceito e à estigmatização social. Leia-se, por exemplo, os contos "Aqueles dois"; "Os sapatinhos vermelhos"; "O afogado".

A atração pelo que está à margem - temas, comportamentos, ideias, modos de fazer literatura - é um traço forte da literatura de Abreu. É, muitas vezes, assumindo um ponto de vista marginal que seus narradores e personagens criticam valores dominantes na sociedade e na cultura brasileiras. Morangos mofados (1982), seu mais famoso livro, consolida o seu estilo. Caio plasma o "olhar de míope" de Clarice Lispector para os pequenos detalhes que desestabilizam a teia do cotidiano ao gosto pelo insólito de Julio Cortazar e a certa acidez desencantada, melancólica, no registro de questões sociais, políticas, econômicas e comportamentais que dilaceram o indivíduo.

Suas personagens degladiam-se com a solidão, o desencontro amoroso, a (auto)crítica das utopias da geração-68 e a dura realidade de crise econômica que só muito recentemente arrefeceu no Brasil. "Tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé nenhuma?" pergunta, a certa altura, a protagonista feminina de "Os sobreviventes". Entretanto, apesar dos revezes, as personagens de Abreu insistem, correm os riscos de insistir naquilo que buscam. Daí amalgamarem uma lucidez insuportável, autocrítica, com o cultivo de uma difícil esperança.

Abreu viveu a homossexualidade e seus conflitos, abordando-a em alguns contos com franqueza e qualidade literária ímpares. Os protagonistas de "Aqueles dois" são homens que se defrontam com um afeto e desejo mútuos que sequer sabem nomear. O narrador de "Terça-feira gorda" rememora o drama de ter tido o amante linchado por homofóbicos anônimos - realidade, infelizmente, ainda atual. "Pela noite" registra um passeio de dois homossexuais pela noite gay de São Paulo, tematizando, mais propriamente, o medo de amar do principal protagonista, que se defende da entrega amorosa por meio do apego a uma estereotipada identidade gay. Foi dos primeiros textos literários a registrar, nos anos 80, a existência da Aids, inicialmente tratada como "peste gay" por certa imprensa irresponsável. "Linda, uma história horrível" narra o doloroso encontro de um homem maduro, com uma doença incurável (por sugestão, a Aids), com sua velha mãe na envelhecida casa materna, também habitada por Linda, uma velhíssima cachorra. O conto faz um registro pungente das verdades que se enunciam por meio do não-dito, selando o amor e a solidariedade dos que se amam para-além de suas diferenças e conflitos. É sempre por meio do não-dito que as personagens de Abreu - homo e heterossexuais - dizem o seu amor. Quando falam, criam diálogos desencontrados.

Caio não gostava de ser rotulado como escritor de literatura gay. Sabia que rótulos são redutores. Ele queria, e merece, ser lido por toda e qualquer pessoa como um bom escritor. É o que está acontecendo. Sua obra vem despertando grande interesse entre as novas gerações. Isso se deve, entre outras razões, ao fato de que sua literatura tem, também, um quê de adolescente. Seus narradores e personagens são críticos, inseguros, quase niilistas. Sabem mais propriamente o que recusam do que aquilo que querem. Resistem a acomodar-se à mediocridade, insistem em seus projetos.

Luciano Alabarse disse que uma música de Sueli Costa definia Caio Fernando Abreu: "Dentro de mim mora um anjo/ Que tem a boca pintada/ Que tem as unhas pintadas // Que me sufoca de amor/ Dentro de mim mora um anjo/ Montado sobre um cavalo/ Que ele sangra de espora/ Ele é meu lado de dentro/ Eu sou seu lado de fora". Morreu de pneumonia decorrente de Aids. Rebatizou, antes, seu primeiro livro de Inventário do ir-remediável.


Confira vídeo: “Sargento Garcia”, Curta-metragem em 35 mm. Com Marcos Breda, Gedson Castro e Antonio Carlos Falcão - Direção de Tutti Gregianin, Porto Alegre - 2000. (Parte ½)



Bibliografia:

• Semana de Artes Modernas.
• Inventário do Irremediável, contos;
• Limite Branco, romance;
• O Ovo Apunhalado, contos;
• Pedras de Calcutá, contos;
• Morangos Mofados, contos;
• Triângulo das Águas, novelas;
• As Frangas, novela infanto-juvenil;
• Os Dragões não conhecem o Paraíso, contos;
• A Maldição do Vale Negro, peça teatral;
• Onde Andará Dulce Veiga?, romance;
• Dov'è finita Dulce Veiga?, novela;
• Bien loin de Marienbad, novela;
• Molto lontano da Marienbad, contos;
• Ovelhas Negras, contos;
• Mel & Girassóis, antologia;
• Estranhos Estrangeiros, contos;
• Pequenas Epifanias, crônicas;
• Teatro Completo;
• Cartas, correspondência;
• I Draghi non conoscono il Paradiso, contos;


Confira vídeo: “Sargento Garcia”, Curta-metragem em 35 mm. Com Marcos Breda, Gedson Castro e Antonio Carlos Falcão - Direção de Tutti Gregianin, Porto Alegre - 2000. (Parte 2/2)



Fontes: Wikipedia

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

COMO ENTRAR NO MERCADO DE TRABALHO

O ensino brasileiro não vem oferecendo a formação e a qualificação necessária aos jovens, que são considerados inexperientes e despreparados para entrar no Mercado de Trabalho, resultado de uma educação de má qualidade oferecida no País, infelizmente.

Quando a economia brasileira reaqueceu, as empresas e o governo se preocuparam com as novas tecnologias e os equipamentos, se esquecendo que as máquinas necessitam de homens (e mulheres) para a sua operação. Assim, atualmente, há muitas vagas e falta de candidatos qualificados para ocupá-las.

Ter um bom currículo com formação adequada e experiência ainda é um forte requisito para se garantir uma vaga de emprego. Contudo, atualmente, é bastante importante ter uma boa rede de contatos a fim de que a vaga seja encontrada e adquirida com a indicação de um amigo ou conhecido. Essa rede, conhecida como network, é fundamental já que em muitas profissões há mais vagas do que procura. Diante dessa realidade, mesmo se tendo uma formação adequada, sem uma indicação fica difícil conseguir um bom emprego.

Entretanto nem só uma boa formação educacional é garantia de aquisição de vaga, é preciso ter um perfil profissional que garanta para a empresa um algo a mais. Esse perfil de candidato deve ser de liderança, de garantia de rentabilidade e de maiores resultados para a empresa. Qualificação adequada é importante, dependendo da vaga que se pretende conquistar. Também não resolve ter qualificação para uma área e buscar um emprego em outra. A empresa busca a qualificação adequada ao cargo que será preenchido. Dominar a língua inglesa é primordial em alguns empregos. Em outros, esse conhecimento aumenta as chances da conquista da vaga.

Os concursos públicos são ótimas oportunidades de emprego. Alguns exigem formação específica. São indicados para pessoas que buscam estabilidade profissional. Empregos temporários também são possibilidades de qualificação profissional, experiência para o currículo e possibilidade, ainda que remota, de efetivação. É igualmente vantajoso, pois os benefícios são os mesmos que os dos empregos comuns com a diferença de ser por tempo pré-determinado. Os estágios, sejam eles remunerados ou não, também são excelentes possibilidades de abertura de caminhos para bons empregos posteriormente ou para efetivação após o cumprimento do contrato

Confira vídeo do São Paulo Acontece: Jovens tem dificuldade de entrar no Mercado de Trabalho



Antes de iniciar todos os seus esforços no intuito de entrar numa faculdade, pense se não vale à pena fazer um curso de nível técnico profissionalizante, pois no Brasil há falta de técnicos e sobrando universitários.

Qual é a vantagem de ter feito técnico antes de fazer a faculdade?

Experiência. Você ganha muita experiência. Acaba saindo na frente de muita gente que faz faculdade e não tem essa experiência de trabalho mesmo, de vivência, de rotina, e isso a gente consegue ter com o técnico”..

A falta de técnicos é tão acentuada que muitas empresas estão fazendo parcerias com escolas profissionalizantes. Uma recente pesquisa, da Confederação Nacional das Indústrias, mostra que 61% das empresas pesquisadas estão capacitando seus próprios técnicos.

O caminho mais indicado é dar um passo de cada vez. Fazer um curso técnico, conseguir um bom emprego e depois investir em cursos de especialização, incluindo o curso superior mais adequado.

Confira vídeo exibido no FANTÁSTICO: Como entrar no Mercado de Trabalho sem nível superior




Outra boa opção, no intuito de antecipar a sua formação, em curso mais rápido e barato são os tecnológicos, que oferecem muitas opções e vêm atraindo mais interessados a cada ano.

E, apesar de não conceder bacharelado, é um curso de nível superior, com formação específica e voltada para as grandes necessidades de mão de obra qualificada no mercado de trabalho brasileiro. E é muito recomendado para quem já exerce determinada função e deseja se especializar ou aprimorar os seus conhecimentos na área.

O número de cursos superiores de tecnologia cresceu 96,67% entre 2004 e 2006, passando de 1.804 para 3.548 em todo o país, segundo dados do Ministério da Educação. Só no Estado de São Paulo, de 1998 a 2004, a quantidade de alunos ingressantes nas graduações tecnológicas aumentou 395%, de acordo com o Censo Nacional da Educação Superior realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A formação está em sintonia com o mercado de trabalho, mas as empresas valorizam esses cursos e recebem os profissionais que acabam de se formar? Não há uma pesquisa nacional que responda sobre a empregabilidade dos tecnólogos, mas alguns números indicam que a aceitação tem sido grande nos últimos anos

Houve uma ampliação do leque de alunos que procuram os cursos superiores de tecnologia. O perfil clássico de quem cursava o tecnólogo era o de pessoas que já estavam no mercado, mas pensavam em fazer um curso superior porque não haviam concluído a faculdade ou mesmo nunca haviam tido a oportunidade de começar uma graduação. Eram alunos, geralmente na faixa dos 25, 30 anos, que desejavam adquirir mais conhecimento e ter a chance de progressão na carreira.

Alunos com esse perfil continuam a procurar os cursos superiores de tecnologia. Mas agora eles têm a companhia de muitos outros grupos. O mercado de curso superior de tecnologia, pela existência de novas profissões, se expandiu. Em vez de ser curso de curta duração para adulto, o tecnólogo virou opção para novas profissões. E, com isso, o público se diversificou. Temos desde o jovem que saiu do ensino médio e quer seguir uma carreira que nem tem uma graduação tradicional como opção até o médico que faz o curso de gastronomia por hobby.


Confira vídeo exibido no FANTASTICO: Curso Tecnológico é bem aceito no Mercado de Trabalho



A graduação em TECNÓLOGO é mais especifica e voltada para as necessidades da área de formação, em um curso mais rápido e objetivo. Para quem não pode cursar uma faculdade, é uma excelente opção de graduação, que vem oferecendo grande aceitação do mercado de trabalho, pois desde que o Governo reconheceu esses cursos em 1997, é cada vez maior o número de candidatos admitidos com essa formação tecnológica.

A UNIMONTE, da cidade de Santos, oferece essa graduação desde o inicio do reconhecimento dos cursos pelo MEC e seus alunos formandos vem obtendo muitas e excelentes vagas no Mercado de Trabalho, alguns com excelente remuneração, inclusive.

E, depois, há ainda a possibilidade de uma pós, com uma especialização mais específica, valorizando o currículo profissional do candidato.

Confira vídeo do SP Record: 90% dos Tecnólogos conseguem emprego



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13/11/10 – Cinqüentões e o Mercado de Trabalho de hoje
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31/08/10 – Idosos, mercado volta a oferecer vagas
23/08/10 – Tecnologia de Informação, há vagas, falta qualificados
29/05/10 – Saiba como estudar pela Internet
25/05/10 – No Brasil falta mão de obra qualificada

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

HACKERS, O QUE É?

Originalmente, e para certos programadores, HACKERS (singular: hacker) são indivíduos que elaboram e modificam software e hardware de computadores, seja desenvolvendo funcionalidades novas, seja adaptando as antigas.

Originário do inglês, o termo hacker é utilizado no português. Os hackers utilizam todo o seu conhecimento para melhorar softwares de forma legal. Eles geralmente são de classe média ou alta, com idade de 12 a 28 anos. Além de a maioria dos hackers serem usuários avançados de Software Livre como os BSD Unix (Berkeley Software Distribution) e o GNU/Linux. A verdadeira expressão para invasores de computadores é denominada “Cracker” e o termo designa programadores maliciosos e ciberpiratas que agem com o intuito de violar ilegal ou imoralmente sistemas cibernéticos

Existe uma Ética Hacker. Equivocadamente é usado referindo-se a pessoas relativamente sem habilidade em programação e sem ética, como criminosos que quebram a segurança de sistemas, agindo ilegalmente e fora da ética hacker. O problema é quando os crackers e script kiddies são referidos como hackers pela imprensa, por falta de conhecimento, gerando uma discussão sem fim.

Nesse sentido, os hackers seriam as pessoas que criaram a Internet, fizeram do sistema operacional Unix o que ele é hoje, mantêm a Usenet, fazem a World Wide Web funcionar, e mantém a cultura de desenvolvimento livre conhecida atualmente. É comum o uso da palavra hacker fora do contexto eletrônico/computacional, sendo utilizada para definir não somente as pessoas ligadas a informática, mas sim os especialistas que praticam o hacking em diversas áreas.


Confira video do JORNAL DA RECORD: Como as vítimas tentam se defender do HACKERS



É importante lembrar que existe toda uma cultura por trás desse sentido da palavra hacker. A Cultura hacker define diversos pontos para estilo e atitude e, por mais que pareça estranho, muitas das pessoas que se tornam os chamados programadores extraordionários possuem esse estilo e atitude naturalmente e casual.

O termo hoje também é usado para representar todos os que são bons naquilo que fazem, como os artesãos que usavam como principal ferramenta de trabalho o machado, ou Picasso com sua arte fabulosa, eles foram os primeiros hackers. Atualmente o termo indica um bom especialista em qualquer área. Este termo adquiriu esta definição somente após seu uso na informática, designando especialistas em computação.

Os hackers e crackers são indíviduos da sociedade moderna, e possuem conhecimentos avançados na área tecnológica e de informática, mas a diferença básica entre eles é que os hackers somente constróem coisas para o bem e os crackers destróem, e quando constróem, fazem somente para fins pessoais.

Confira video do JORNAL DA RECORD: Crimes Cibernéticos



O termo "hacker de computador" apareceu pela primeira vez em meados da década de 1960. O hacker era um programador, uma pessoa que criava códigos de computação. Os hackers eram visionários que conseguiam enxergar novas maneiras de usar os computadores, criando programas que ninguém poderia imaginar. Eles foram os pioneiros da indústria da computação, construindo desde pequenos aplicativos para sistemas operacionais. Nesse sentido, pessoas como Bill Gates, Steve Jobs e Steve Wozniak eram todos hackers - eles viram o potencial do que os computadores eram capazes de fazer e criaram maneiras de ter acesso a esse potencial.

Uma característica comum entre esses hackers era o grande senso de curiosidades, que às vezes beirava a obsessão. Esses hackers eram orgulhosos não só por sua habilidade de criar novos programas, mas também por aprender como outros programas e sistemas funcionavam. Quando havia bug, uma seção de códigos errados que impediam o bom funcionamento do programa, os hackers criavam e distribuíam pequenas seções de códigos chamados "patches" para solucionar o problema. Alguns conseguiam empregos que alavancavam suas habilidades, sendo pagos pelo que eles adorariam fazer de graça.

Conforme os computadores foram evoluindo, os engenheiros de computação começaram a juntar máquinas individuais em rede, formando um sistema. Logo, o termo "hacker" adquiriu um novo significado: uma pessoa que utilizava computadores para explorar uma rede à qual o hacker não pertencia. Geralmente, os hackers não eram mal-intencionados. Eles só queriam saber como as redes de computadores funcionavam e consideravam qualquer barreira entre eles e esse conhecimento como um desafio.

Na verdade, isso ainda ocorre hoje em dia. Há muitas histórias sobre hackers mal-intencionados sabotando sistemas de computação, infiltrando-se em redes e espalhando vírus pelos computadores, mas, a maioria dos hackers é só curiosa; eles querem saber todas as complexidades do mundo da computação. Alguns usam o conhecimento para ajudar corporações e governos a criar melhores medidas de segurança. Outros usam suas habilidades para ações menos éticas

Confira video da TV TEM (Afiliada da Globo) : Profissão HACKER



A caixa de ferramentas dos hackers

O principal recurso com o qual os hackers contam, além da ingenuidade do usuário, é o código de computador. Há uma grande comunidade de hackers na Internet (em inglês), mas só alguns poucos programam códigos. Muitos hackers buscam e baixam códigos escritos por outras pessoas. Há milhares de programas diferentes que os hackers utilizam para explorar computadores e redes. Esses programas dão aos hackers muito poder sobre os usuários e empresas inocentes, pois se o hacker for habilidoso o bastante para saber como um sistema funciona, ele poderá projetar programas para explorá-lo.

Os hackers mal-intencionados utilizam programas para:

Obter senhas: há diversas maneiras de obter senhas de outras pessoas, desde adivinhações a simples algoritmos que geram combinações de letras, números e símbolos. O método de obter senhas por erros e acertos é chamado brute force attack, o que significa que o hacker tenta gerar todas as combinações possíveis para obter o acesso. Outra maneira de obter senhas é utilizar um "dictionary attack", programa que insere palavras comuns em campos de senha.
Infectar computadores ou sistemas com um vírus: os vírus de computador são programas projetados para que se dupliquem e causem problemas desde destruir um computador até apagar todo o conteúdo do hard drive de um sistema. O hacker pode instalar um vírus infiltrando-se em um sistema, mas é muito mais comum que eles criem vírus simples e os mandem a possíveis vítimas por e-mail, mensagens instantâneas, páginas na internet com conteúdo que pode ser baixado ou redes peer-to-peer (p2p).
Registrar teclas pressionadas no teclado: alguns programas permitem aos hackers rever cada tecla pressionada por um usuário de computador. Assim que for instalado no computador da vítima, o programa, chamado keylogger, registra cada tecla pressionada, dando ao hacker tudo o que ele necessita para se infiltrar em um sistema ou até roubar identidades.
Obter acesso de modo clandestino: assim como a obtenção de senhas, alguns hackers criam programas que buscam caminhos desprotegidos em sistemas e computadores de rede. Na época em que a internet surgiu, muitos sistemas de computação tinham segurança limitada, tornando possível para um hacker encontrar um caminho para entrar no sistema sem nome de usuário ou senha. Os hackers também conseguem obter acesso de modo clandestino infectando um computador ou sistema com um "Trojan horse".
Criar computadores-zumbi: o computador-zumbi, ou "bot", é um computador que pode ser utilizado pelo hacker para enviar spam ou fazer ataques a sistemas ou redes de computadores (DDoS). Após uma vítima executar um código aparentemente inocente, abre-se uma conexão entre esse computador e o sistema do hacker. O hacker consegue, secretamente, controlar o computador da vítima, utilizando-o para cometer crimes ou espalhar spam.
Fazer espionagem em e-mails: os hackers criaram um código que permite a eles interceptar e ler mensagens de e-mail, o que seria equivalente na internet a um interceptor de conversas telefônicas. Hoje em dia, a maioria dos programas de e-mail utiliza criptografia tão complexa, que mesmo que um hacker intercepte a mensagem, não será capaz de lê-la.

Fontes: Wikipédia
http://informatica.hsw.uol.com.br/hacker.htm


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19/10/10 – Sionismo, você sabe o que é?
21/09/10 – A Escravidão não acabou
23/08/10 – Tecnologia da Informação, há vagas e falta qualificados