quarta-feira, 10 de novembro de 2010

OS MAIORES DESAFIOS DE DILMA ROUSSEF PARA O BRASIL CONTINUAR CRESCENDO



Mesmo com a crise econômica que assolou o mundo nos dois últimos anos, o Brasil vem obtendo boas taxas de crescimento, mas para mantê-las nos próximos anos, a futura Presidenta Dilma Rousseff, precisa atacar alguns dos nossos maiores entraves a um crescimento mais sustentável e continuo:




EDUCAÇÃO

São muitos os problemas que estão presentes na educação brasileira, especialmente na educação pública. São diversos os fatores que proporcionam resultados negativos, um exemplo disso são as crianças que se encontram no 6ºano do ensino fundamental e não dominam habilidade de ler e escrever.

Esse fato é resultado direto do que acontece na estrutura educacional brasileira, pois praticamente TODOS que atuam na educação recebem baixos salários, professores frustrados que não exercem com profissionalismo ou também esbarram nas dificuldades diárias da realidade escolar, além dos pais que não participam na educação dos filhos, entre muitos outros agravantes.

As avaliações implantadas pelo governo para avaliar a educação brasileira apresentam números desanimadores, isso se tornou uma situação insustentável que não pode continuar.

Em setembro de 2006, um grupo de empresários e políticos, com a participação dos meios de comunicação em massa, firmou um compromisso denominado de Todos pela Educação. Nessa mobilização ficaram definidas algumas metas a serem alcançadas até 7 de setembro de 2022. São elas:

- Todo indivíduo com idade entre 7 e 17anos deverá estar na escola.
- Todo indivíduo com idade de 8 anos deverá dominar a leitura.
- Os alunos deverão ter acesso a todos os conteúdos correspondentes a sua série.
- Todos os alunos deverão concluir as etapas de estudo (fundamental e médio).
- Garantia de investimentos na Educação Básica.

Números que retratam os problemas da educação brasileira

• Hoje, no Brasil, de 97% dos estudantes com idade entre 7 e 14 anos se encontram na escola, no entanto, o restante desse percentual, 3%, respondem por aproximadamente 1,5 milhão de pessoas com idade escolar que estão fora da sala de aula.

• Para cada 100 alunos que entram na primeira série, somente 47 terminam o 9º ano na idade correspondente, 14 concluem o ensino médio sem interrupção e apenas 11 chegam à universidade.

• 61% dos alunos do 5ºano não conseguem interpretar textos simples. 60% dos alunos do 9ºano não interpretam textos dissertativos.

• 65% dos alunos do 5ºano não dominam o cálculo, 60% dos alunos do 9º ano não sabem realizar cálculos de porcentagem.


Medidas que possivelmente poderão combater os índices acima apresentados:

• Mobilização da sociedade para a importância que a Educação exerce.

• Direcionamento de recursos financeiros para escolas e professores.

• Valorização do profissional da educação.

• Implantação de medidas políticas educacionais a longo prazo.

Confira vídeo da TV Globo – Arnaldo Jabor e os problemas da educação no Brasil



INFRAESTRUTURA

Apesar de alguns avanços em logística, no Brasil o transporte é caro, e a malha rodoviária, insuficiente. Também existem poucas ferrovias, e o potencial do transporte marítimo continua sendo inexplorado, com portos e aeroportos congestionados.

Estas condições podem aumentar em um quarto ou mais o preço para levar os produtos aos seus respectivos mercados, segundo os executivos.

Uma pesquisa da Unidade de Inteligência da revista britânica The Economist realizada com 536 executivos em todo o mundo mostra que, para 49% dos participantes, o principal desafio a ser superado pelo Brasil é sua deficiência em infraestrutura.

INOVAÇÃO

No caso específico do sistema brasileiro de inovação, ressalta-se que este se caracterizou na década de 90 particularmente pela crise do processo de desenvolvimento, decorrente inclusive das mudanças no regime de câmbio; pela desorganização de alguns sistemas de inovação (processo de privatização da infraestrutura econômica); pelo bom desempenho de sistemas estabelecidos no Brasil, como agroindustrial (Embrapa), aeronáutico (Embraer), petróleo (Petrobrás).

Os principais problemas desse sistema incluem: a ‘fraca’ performance competitiva com significativas fragilidades na produção e na exportação em setores de alto valor agregado e alto conteúdo tecnológico; mudanças patrimoniais significativas em diversos setores, com perda de participação de capital nacional; vulnerabilidade financeira dos grupos de capital nacional, resultado do alto custo do capital e inexistência ou ineficácia de mecanismos de financiamento de longo prazo.

Principais desafios para o sistema brasileiro de inovação:

- Autonomia macroeconômica e financeira para o desenvolvimento da inovação e da competitividade;
- Como lidar com as questões regionais e locais, reduzindo as diferenças regionais e dando suporte aos sistemas locais de inovação;
- E o desenho de políticas para sistemas de inovação, que envolve uma mudança de ênfase de firmas e organizações para o enfoque coletivo e sistêmico, suporte à internacionalização de grandes empresas locais, necessidade de aumentar o P&D localmente (inclusive com financiamento).

RECONHECIMENTO DE MARCAS INTERNACIONAIS

O Brasil tem quebrado a patente de alguns laboratórios para a produção de remédios para a AIDS e isso vem preocupando os grandes laboratórios do mundo todo, que investem em pesquisas e publicidade destes remédios.

E também o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de artigos piratas de DVDs, CDs, softwares e roupas de marcas famosas, tornando-nos visados pelas grandes indústrias que afirmam não existir em nosso país respeito às patentes.

A propriedade intelectual é o direito do autor sobre a sua obra intelectual. A obra pode ser um livro, um filme, uma descoberta científica, uma música, ou o desenvolvimento de um produto, como um software ou um remédio.

Os produtos protegidos pela propriedade intelectual só podem ser produzidos por terceiros com autorização do detentor do direito autoral, que também será remunerado por ceder o direito. A propriedade intelectual vale por período determinado. Após o período, as obras são consideradas de domínio público.

De acordo com a OMPI (Organização Mundial de Propriedade Intelectual) invenções, obras literárias e artísticas, símbolos, nomes, imagens, desenhos e modelos utilizados pelo comércio é propriedade intelectual.

Ainda de acordo com a entidade, a propriedade intelectual pode ser dividida em duas grandes áreas: Propriedade Industrial (patentes, marcas, desenho industrial, indicações geográficas e proteção de plantas) e Direito Autoral (obras literárias e artísticas, programas de computador, domínios na Internet e cultura imaterial).

Patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção. Isso porque a pesquisa e o desenvolvimento para elaboração de novos produtos demandam grandes investimentos. Ao obter uma patente, o autor da obra evita que concorrentes copiem e vendam esse produto a um preço mais baixo, uma vez que eles não foram onerados com os altos custos da pesquisa e do desenvolvimento.

A quebra de patente é quando não se respeita o fim do prazo de vigência da patente de uma invenção.

CORRUPÇÃO

Corrupção sempre houve no Brasil, em todos os setores da vida social. Mas a corrupção que assistimos atualmente no país vai ultrapassando todos os limites. Governantes, parlamentares, juízes, promotores, dirigentes partidários, empresários, policiais, funcionários governamentais, sindicalistas, participantes de organizações da sociedade civil - gente de todas as áreas parece estar afundada até o pescoço numa espécie de mar de lama nacional.

Corrupção política sempre houve no Brasil. Dela se diz que é endêmica. Mas a corrupção sistêmica que se vê hoje é um fato inédito.

Alguma coisa diferente aconteceu para que pudesse se instalar a atual escalada de corrupção. Diz-se, em geral, que a corrupção avança diante da impunidade. Ora, impunidade sempre houve no Brasil. Mas a impunidade de muitos ensejada pela inimputabilidade de alguns - e com o volume que se verifica atualmente - ah! não: esse é um fenômeno inédito.

A corrupção que aparece com mais destaque nos noticiários recentes é a corrupção dos parlamentares (senadores e deputados). Mas não podemos esquecer que, para a escalada atual, a "senha" foi dada pelo governo. Foi diante da impunidade de altos dirigentes do governo federal, envolvidos em escândalos a partir de 2004 - sem que quase ninguém, até agora, tivesse sido punido - que abriu espaço para a corrupção parlamentar em larga escala.

A corrupção endêmica da política tradicional brasileira é fato conhecido e já bem estudado. Tem suas raízes na formação do Estado nacional. O cartorialismo ibérico, o patrimonialismo e o populismo explicam, em grande parte, a permissividade do nosso sistema político em relação às práticas corruptoras. Sim, porque não pode haver corrupto sem corruptor. Se houve apropriação indevida de recursos, temos sempre, em primeiro lugar, de verificar o comportamento de quem tem o poder de ordenar despesas.

Todavia, a corrupção sistêmica, aquela que é necessária porque funcional para a implantação de um projeto de poder, essa não foi ainda compreendida e adequadamente analisada.

O grande problema no combate à corrupção atual é olhar os efeitos e não as causas; ou é olhar os indivíduos e não o ambiente. É achar que a corrupção acontece apenas em virtude de desvios de caráter dos agentes que estariam, pessoalmente, inclinados à corrupção e que seriam levados a tal prática pela ganância, pelo egoísmo. Quem pensar assim poderá explicar, em parte, a corrupção tradicional (endêmica), mas não conseguirá entender a nova corrupção (sistêmica).

É verdade que a corrupção avança com a impunidade. Mas a impunidade no Brasil de hoje não mais se refere ao fato de pessoas cometerem delitos e não receberem a devida sanção. Nos últimos anos, a impunidade é o nome para o estado geral em que se encontra o país - que virou uma espécie de "terra sem lei" em termos políticos - depois da revelação dos muitos escândalos e de fundadas evidências de envolvimento de altos funcionários públicos, de auxiliares do presidente da República e de dirigentes partidários em irregularidades e crimes de todo tipo, sem que houvesse, salvo em raríssimos casos, qualquer punição para os malfeitores.

Confira vídeo da TV Globo – Arnaldo Jabor e a corrupção no Brasil




SEGURANÇA

A Segurança pública é um elemento fundamental para promover as mudanças necessárias à concretização da cidadania no Brasil. No entanto, assim como a segurança, a violência na sua forma de criminalidade urbana também ocupa um lugar importante na formação da história brasileira recente.

O processo de constituição dos centros metropolitanos do país foi acompanhado pela elevação sensível das taxas de criminalidade. Roubos, seqüestros, furtos e, sobretudo, homicídios vêm afetando de maneira cada vez mais grave o cotidiano das grandes capitais brasileiras. Entre os anos de 1980 e 2004, a taxa de homicídios praticamente triplicou. Hoje, com aproximadamente 48 mil mortes por ano, o Brasil é um dos países que detêm uma das maiores taxas de homicídios no mundo. Paralelamente, crimes contra o patrimônio também tiveram um amento significativo. Dados dos últimos cinco anos mostram um crescimento médio de 23% entre os crimes dessa natureza, espalhados pelas principais capitais.

Esse cenário conjugado tem conseqüências em campos diversos e que podem ser percebidas pelos diferentes setores da sociedade brasileira. Além de produzir um número alarmante de vítimas, o crescimento da criminalidade urbana carrega em si o aumento do medo e da sensação de insegurança, transforma o cotidiano das cidades e aparta, de maneira profunda, grupos sociais.

Outra dimensão igualmente grave são os custos elevadíssimos que os crimes expressos pelas altas taxas representam para o país. Os valores gastos com o sistema de saúde em função da violência, as perdas resultantes do comprometimento da força produtiva, os investimentos que a criminalidade é capaz de afastar de determinadas regiões, ou mesmo os custos simbólicos para uma sociedade que se representa, também, por meio da violência ajudam a circunscrever a gravidade do fenômeno. A percepção de que os níveis de violência alcançados nos dias atuais alimentam a descrença e a desconfiança institucional completa o quadro, o que acaba por enfatizar estratégias privadas de resolução do problema. Fica estabelecido, assim, um ciclo no qual as soluções, ao mesmo tempo em que demandam urgência, aparentam ser mais distantes e improváveis.

Diante desse cenário, a constatação mais importante é que tamanha vitimização deixa claro que ainda há no país um abismo referente à garantia de direitos, que impede que a cidadania seja uma experiência integral, assegurada ao conjunto da sociedade. Se por um lado a violência alimenta cotidianamente o ciclo de desigualdades no país, por outro é preciso reconhecer que a segurança - e sua garantia na condição de direito de todo cidadão e cidadã - são uma premissa essencial à efetivação de uma noção plena de cidadania, além de ser um direito fundamental previsto na Constituição Federal de 1988.

Fica claro, portanto, que um projeto político que tenha no seu horizonte a promoção de uma sociedade igualitária e justa deve incluir no seu compêndio de temas e objetivos a segurança de cada cidadão, combinada com a segurança da coletividade.

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

Praticamente 60% do PIB total do Brasil se originam dos estados do Sudeste, embora o país tenha conseguido melhorar alguns de seus principais indicadores sociais, a distribuição de renda ainda é um dos piores problemas do país.

De acordo com estudos recentes 1% dos brasileiros mais ricos --1,7 milhões de pessoas-- detém uma renda equivalente a da parcela formada pelos 50% mais pobres (86,5 milhões de pessoas).

Esses dados apenas explicam porque o Brasil é detentor do titulo de um dos países com a pior distribuição de renda no Mundo e o governo assistencialista tipo “bolsa família”, não resolve o problema de jeito algum, apenas maquia a feiúra da situação e vai postergando para os próximos governos a sua solução, que seria principalmente investimentos na educação e na geração de empregos (um deles) e o ataque a informalidade que se vê nas grandes cidades do país, como São Paulo, onde os camelôs disputam com as empresas formais os clientes.

Como não há empregos suficientes e como “trabalhar é melhor que roubar”, as autoridades acabam fechando os olhos para esse grave problema social, que ainda deixa de gerar mais impostos que poderiam reverter em beneficio da sua população.

Confira vídeo da TV Globo – Arnaldo Jabor fazendo perspectivas para 2010




"CUSTO BRASIL" E EDUCAÇÃO CONTÉM AVANÇO NO BRASIL, AFIRMA RELATÓRIO


As deficiências do Brasil nos setores de infraestrutura e educação estão entre os principais "desafios" que o país precisa enfrentar para crescer de maneira sustentável, avalia um relatório da consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU).

O estudo reuniu dados da própria consultoria, entrevistas com analistas e especialistas e um levantamento feito entre abril e maio junto a executivos de 536 companhias em 18 países.

A EIU identificou quatro áreas nas quais o país precisa fazer progressos se quiser realizar o seu potencial econômico: educação, infraestrutura, inovação e reconhecimento internacional de marcas.

"Se estes desafios arraigados puderem ser solucionados na próxima década, a economia poderia sustentar taxas de crescimento acima de 5% ao ano por um longo período", disse a especialista da EIU para as Américas, Justine Thody.

"Para um país de renda média com uma população perto de 200 milhões de habitantes, seria um dos mercados mais atraentes do mundo."

Percepções e realizações


O relatório, encomendado pelo banco HSBC, procurou avaliar "como os investidores vêem o Brasil e como o Brasil vê o mundo".

Quase metade dos entrevistados (49%) disse perceber o Brasil como um "mercado jovem e crescente à altura da China, Índia ou Rússia" e dois em cada cinco (40%) disseram ver o país também como "um ator emergente na cena mundial".

Entretanto, 31% associaram a economia brasileira a um "mercado com grande potencial, mas contido por um ambiente pobre de negócios", enquanto 13% afirmaram que o Brasil é "principalmente conhecido pelos extremos de riqueza e pobreza".

A EIU estima que o país cresça 7,8% neste ano e 4,5% no ano que vem, chegando a 2014 com um PIB per capita de US$ 13,8 mil.

Entretanto, para sustentar um crescimento em torno de 5% em níveis prolongados, o país precisa resolver gargalos pelo menos nos quatro campos citados no relatório, segundo a consultoria e os entrevistados ouvidos na pesquisa.

Desafios

Questionados sobre os principais obstáculos operacionais para seus negócios no Brasil, por exemplo, praticamente metade dos respondentes (49%) citou os baixos padrões - ou os altos preços, daí o termo "custo Brasil" - da infraestrutura do país.

O estudo aponta que as atividades de frete ainda dependem de transportes rodoviários custosos, a malha ferroviária é pequena, os portos e aeroportos estão congestionados e o potencial hidroviário permanece inexplorado.


Confira vídeo mostrando caos freqüentes nos aeroportos brasileiros



Entre outras respostas freqüentes, os pesquisadores da EIU também registraram a preocupação dos empresários com o não-cumprimento de contratos, a corrupção e a fraca governança corporativa (34% das menções).

No quesito educacional, o relatório apontou a falta de mão-de-obra qualificada para preencher vagas cruciais nas empresas. Entre as companhias americanas, por exemplo, esse é considerado o principal desafio a ser enfrentado pelo Brasil (na opinião de 47% das empresas).

Para a EIU, a saída passa, além da melhora no currículo educacional e o treinamento dos professores, por um redirecionamento dos recursos públicos do ensino universitário para a escola secundária.

"Uma educação pobre e poucos recursos na educação secundária significam que os alunos que terminam a escola estão entre os menos educados do mundo", afirma a EIU.

Inovação e reconhecimento

Por fim, o país enfrenta também desafios relativos à inovação e ao reconhecimento de seus produtos no exterior. Mais da metade dos entrevistados no Brasil (57%) disse não ter estruturas voltadas para pesquisa e desenvolvimento, ou sequer planos de criar tais estruturas.

O relatório aponta que é necessária uma maior aproximação entre empresas e universidades para gerar conhecimento e inovação - a exemplo do que já ocorre nas áreas ambientais e agrícolas, nas quais o Brasil é um exportador de tecnologia.

Na questão da percepção da "marca Brasil" - essencial para garantir uma boa acolhida aos produtos brasileiros nos mercados destinos -, o relatório indicou que as companhias verde-amarelas "ainda sofrem do pouco reconhecimento no exterior".

"À parte algumas companhias de alto perfil, as marcas brasileiras ainda carecem do reconhecimento global de suas concorrentes ocidentais", afirma o estudo.

Nada menos que 84% dos entrevistados disseram que as marcas brasileiras não são reconhecidas ou apreciadas no exterior. Nos EUA, por exemplo, apenas 3% das empresas crêem que as marcas do Brasil alcançam este grau de distinção.

Já na China, as marcas brasileiras são bem-recebidas por 24% dos empresários.

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02/06/10 - Celso Daniel, quando vai surgir a verdade ?
14/06/10 - Brasileiros vivendo no Exterior
29/10/10 - A corrupção endêmica no Brasil....


Fonte: BBC Brasil

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