quarta-feira, 28 de abril de 2010

CHICO XAVIER, O FILME



Estreou recentemente nos cinemas brasileiros o filme "Chico Xavier", dirigido por Daniel Filho e que vem batendo todos os recordes de público. Eu particularmente, além de tê-lo assistido, gostei muito porque foi fiel a biografia desse grande homem e ainda o recomendo a todos, pois nos apresenta um pouco o trabalho e o pensamento desse líder religioso, que ajudou a difundir a religião espírita no Brasil e no Exterior.


Chico nasceu de uma familia pobre em Pedro Leopoldo, região metropolitana de Belo Horizonte, em 1910. Educado na religião católica, teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, após fenômeno obsessivo verificado com uma de suas irmãs. Passa então a estudar e a desenvolver sua mediunidade que somente ganhou maior clareza em finais de 1931. Logo rompeu com o catolicismo e escreveu seus primeiros livros. O mais conhecido dos espíritas brasileiros contribuiu para expandir o movimento no Brasil e a encorajar os seguidores a revelarem a sua adesão à doutrina sistematizada por Allan Kardec. Sua credibilidade serviu de incentivo para que médius espíritas e não-espíritas realizassem trabalhos espirituais abertos ao público. Em 1965 viajou para os Estados Unidos para divulgar o espiritismo no exterior e lançou o livro The World of the Spirits.


Chico faleceu aos 92 anos em decorrência de parada cardíaca. Ele teria pedido aos seus mentores para morrer em um dia que os brasileiros estivessem alegres, pois não queria ninguém triste com a sua partida. O pais festejava a conquista da Copa do Mundo de Futebol de 2002 no dia do seu falecimento.


Chico psicografou 451 livros, sendo 39 publicados após a sua morte. Vendeu mais de 50 milhões exemplares em português, com traduções em inglês, espanhol, japonês, esperanto, italiano, francês, russo, romeno, mandarim, sueco e braile. Psicografou cerca de 10 mil cartas de mortos para suas familias. Cedeu os direitos autorais para organizações espíritas e instituições de caridade desde o primeiro livro, pois afirmou que reproduzia apenas o que os espíritos lhe ditavam. Jamais retirou um tostão de direitos autorais, vivendo toda a sua vida do seu trabalho como funcionário público e depois com a sua aposentadoria.







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