sábado, 18 de setembro de 2010

BRASIL É O MAIOR EXPORTADOR DE PROSTITUTAS PARA A EUROPA

Após ser descoberto por Portugal em 1500, foi somente em 1808 que o Brasil obteve uma autorização do governo colonial Português para definir as suas primeiras fábricas e fabricantes. No século XXI, o Brasil atingiu a posição de 8ª maior economia do mundo. Se no início, a lista de exportações era basicamente de matérias-primas e bens primitivos, como o açúcar, borracha e ouro, hoje 84% das exportações é constituída de produtos manufaturados e semimanufaturados, além de, acreditem ou não, homens e mulheres para trabalhar na PROSTITUIÇÃO de paises europeus, principalmente.

Mulheres que escolhem países da Europa. Principalmente Itália, Portugal e Espanha para estudar, fazer negócios ou simplesmente mudar de ares têm que provar o tempo todo que não estão lá para se prostituir ou arrumar marido.

São situações como essas que as brasileiras têm enfrentado no dia-a-dia em Portugal, Itália e na Espanha. Não faz diferença nem o grau de formação, nem a qualificação profissional, nem mesmo o tipo físico. No imaginário europeu, a mulher brasileira é livre, sensual, não mede esforços para atingir seus objetivos e não vê barreiras que a impeçam de trocar de par se ela não está feliz. Essa lista de atributos atesta que estamos falando de uma mulher bem-resolvida e dona de si, mas na Europa tem sido sinônimo de mulher volúvel, infiel, cidadã nada confiável.

Confira video – Vivendo em Portugal






Salário em euro e ilusão de viver na Europa atrai homens e mulheres

Estimativas da Organização Internacional de Migrações (IOM), agência ligada à ONU, apontam quase 75 mil prostitutas brasileiras trabalhando hoje na Europa. E esse número só cresce. “Espanha, Portugal, Holanda, Suíça, Alemanha, Itália e Áustria são os principais destinos”, diz a entidade. E o total de mulheres que deixam o Brasil é bem superior ao de homens. Na Itália, dos 19 mil brasileiros vivendo legalmente no País em 2000, 14 mil eram mulheres. O número elevado de prostitutas contribui para a diferença.

Dados do governo espanhol apontam existência de 1,8 mil prostitutas brasileiras no país e 32 rotas de tráfico de mulheres. Muitas usam Portugal como porta de entrada e praticamente todas chegam ao continente com documentos falsos.

Reportagem do jornal escocês Scottish Daily Record apontou envolvimento de cerca de cem gangues e grupos mafiosos no tráfico de sul-americanas à Europa. E, uma vez lá, elas são mantidas, até de forma violenta por causa de dívidas, pelos agentes que facilitaram suas viagens.

O número de brasileiras é tão grande que algumas chegam a cargos de chefia em associações locais. Edna da Silva foi eleita recentemente integrante do Comitê Executivo da Aspasie, entidade que luta pelos interesses das prostitutas em Genebra. “Tenho 49 anos e saí do Brasil com 20 para trabalhar na indústria do sexo. Nunca vi tanta brasileira trabalhando no ramo como agora. Há uma leva impressionante.”

Algumas chegam a montar casas de prostituição. Em Zurique, um edifício de três andares no bairro do Paquis é ocupado por 40 brasileiras. Elas pagam aluguel simbólico pelos quartos e têm alimentação no local - uma cozinheira baiana garante feijoada aos sábados. Mas são obrigadas a deixar pelo menos metade do que recebem nas mãos da dona, um travesti.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o tráfico de pessoas para exploração sexual transformou-se num dos negócios mais rentáveis do mundo - US$ 28 bilhões por ano. Em breve, uma campanha suíça combaterá o tráfico de latino-americanas. Segundo a imprensa local, elas estariam sendo contratadas por R$ 100 mil para casar com supostos terroristas de Bangladesh para garantir-lhes visto. A denúncia foi feita por uma ex-prostituta brasileira.

Confira vídeo – Tráfico sexual de brasileiras e brasileiros na Itália



Em Portugal, brasileiras são maioria nas boates

Elas representaram 79,5% das 3.071 mulheres flagradas entre 2003 e 2007 em pontos de prostituição

A oferta às vezes é para garçonete em bares e cafés de Portugal. Ou pode ser mais direta: ser prostituta numa “casa de alterne” - nightclubs e boates de strip-tease - ou num apartamento alugado em Lisboa, Porto ou cidades pequenas, como Braga, perto da Espanha.

As brasileiras vêm de diversos Estados. Atraídas por ofertas de até 3 mil (R$ 8,4 mil), aceitam as condições dos recrutadores. A maioria é enganada. Sabe que trabalhará na prostituição, mas desconhece condições. Muitas sofrem maus-tratos e não recebem o valor combinado. A passagem é paga por alguém da rede e chega a custar o triplo. Em muitos casos, o empréstimo vira dívida incalculável. Passaportes são confiscados até o pagamento da dívida, embora essa prática tenha diminuído, pois a fiscalização passou a associar falta do documento à exploração sexual.

Entre 2003 e o primeiro semestre de 2007, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Portugal averiguou 3.071 mulheres em pontos de prostituição. Do total, 79,5% eram brasileiras. Estudo do Centro de Estudos Sociais (CES), da Universidade de Coimbra, realizado a partir de processos judiciais e de Órgãos de Investigação Criminal, mostrou que brasileiras são a maioria das vítimas de tráfico sexual em Portugal, seguidas por romenas e russas. E têm o seguinte perfil: solteira, 22 a 30 anos, nível médio de instrução e emprego anterior no setor terciário.

A rota começa em Estados do Nordeste ou em Goiás, Rio ou Rio Grande do Sul. As vítimas saem pelos aeroportos do Rio ou São Paulo e desembarcam em Madri, Paris e, em menor número, aeroportos alemães e italianos. São orientadas a pegar ônibus ou vôo a Vigo, a 130 km do Porto, cidade espanhola na fronteira, onde um taxista ou alguém da rede irá buscá-la. Cruzam a fronteira de Portugal com visto de turista e vão parar nos apartamentos ou nightclubs.

Confira vídeo – Mulher brasileira em Portugal



Lucro e baixo risco atraem traficantes de mulheres

O tráfico de pessoas é definido pela ONU como “recrutamento, transporte, transferência, abrigo ou recebimento de pessoas, por meio de ameaça ou uso de força ou outras formas de coerção, de rapto, fraude ou engano”. O problema das mulheres traficadas na Europa não é recente. Desde a globalização dos mercados econômicos, a liberalização das fronteiras entre países membros e o colapso da União Soviética, no início dos anos 90, o problema se agravou. “Elas vêm geralmente de ambientes fragilizados, do ponto de vista econômico, mas também familiar. Seja do Brasil ou do Leste Europeu”, afirma Luís Santos, psicólogo social e pesquisador do Centro das Minorias da Universidade Fernando Pessoa, no Porto. 'Num certo sentido, podemos dizer que o tráfico de mulheres é mais rentável do que o tráfico de armas ou drogas porque as mulheres, contrariamente às drogas, são vendidas e revendidas várias vezes', diz a pesquisadora Madalena Duarte, da Universidade de Coimbra.

O baixo risco é também apontado por estudiosos como atrativo aos criminosos, sendo difícil às autoridades caracterizar a infração, porque não há um produto do tráfico e sim vítimas, em que em diversos casos o testemunho é a prova mais importante.

Os criminosos sustentam uma rede que liga empresários da noite, pequenos grupos donos de apartamentos alugados para prostituição e recrutadores em vários países.


Confira video – Tráfico sexual de brasileiras na Espanha




Turismo Sexual no Brasil

E, para piorar ainda a nossa imagem no exterior o Brasil é uma das rotas preferenciais do turismo sexual no mundo. Despontou como destino entre as décadas de 1980 e 1990, quando o mercado asiático começou a ficar saturado. Até hoje, no entanto, a Ásia lidera como o principal destino de turismo sexual do globo, com destaque para a Tailândia, altamente problemática. Em seguida vêm América Central, Caribe e América do Sul. Entre os principais destinos do turismo sexual no continente americano estão México, Cuba e Brasil.

Uma pesquisa patrocinada pela OMT e divulgada em 2005 revelou o perfil do turista sexual que vem ao Brasil. Ele é na maioria das vezes de classe média, tem entre 20 e 40 anos de idade, viaja desacompanhado ou com outros homens. Italianos, portugueses, holandeses e norte-americanos lideram o ranking dos turistas sexuais. Em menor número aparecem os ingleses, alemães e latino-americanos. Foram entrevistadas 1.400 pessoas para o levantamento, entre garotas de programa brasileiras e turistas sexuais.

E, para finalizar, o carnaval brasileiro, conhecido e muito divulgado no mundo todo, expõe nossas mulheres nuas ou seminuas desfilando pelas passarelas do samba, fazendo crer aos olhares dos estrangeiros, que todo o resto da população de mulheres do nosso país são fáceis, levianas, vulgares e interesseiras.

Que triste o retrato das nossas mulheres no exterior!

Nessa postagem, para o artigo não ficar demasiado longo, evitei falar da PROSTITUIÇÃO MASCULINA, mas recentemente, por exemplo, a polícia espanhola desmontou rede que aliciava vítimas para prostituição no Brasil. Desta vez, eram rapazes na faixa dos 20 anos, a maior parte recrutada no Maranhão, mas sabe-se que o número de rapazes trabalhando nessa área em toda a Europa também é muito grande.

Se você gostou dessa postagem, leia também:

18/06/10 - Prostituição, a profissão mais antiga e rentável do mundo
28/07/10 - Prostituição Masculina



Fonte: http://integras.blogspot.com/2008/05/europa-tem-75-mil-prostitutas-do-brasil.html

5 comentários:

  1. Bem, vejo um lado bom nisso! Quando houve a emigração européia para cá (que agora está em voga novamente, e muito fortemente) não recebemos uma plêiade de nobres e ricos...Vieram para cá ladrões, oportunistas e "coquettes" das mais variadas cepas e sexo! Estamos devolvendo a ralé, só isso... (risos)

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  2. Creio que podíamos começar a exportar para a Europa, especialmente Portugal, alguns políticos corruptos! Ganharíamos em divisas, "sarneamento", digo, saneamento e, pagaríamos com a mesma moeda o que fizeram por aqui nos primeiros séculos do nosso país!!!!!!!
    Abraços,
    Michel.

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  3. Seu Palerma... com menos população temos mais corruptos que vocês... como acha que tem entrado tanta escumalha. Não fora politicas permissivas de esquerda, ( sim porque somos muitos humanista)e não estaria esta corja aqui , que só vêm dar mau nome aos que vieram para desenvolver, para construir. Allez Sarc Allez

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  4. A Flora tropical tem peculiaridades que por vezes são mal compreendidas. Assim como em qualquer flora, claro que também temos as trepadeiras. São impulsivas e, com frequência, não seguem a orientação do PAU-TUTOR, crescendo descontroladas janelas a fora e, não raro, acabam dando nos jardins dos vizinhos. As ambientalistas, que defendem os direitos das plantas, não vão gostar do que vou dizer, mas recomendo nesses casos o uso do PODÃO! Mas a maioria de nossas plantinhas dá bem em vasos caseiros. Não se pode fazer como uns suiços amigos meus. Levaram plantas que conheceram nas selvagens florestas daqui para cultivar em vasos domésticos por lá. Se deram mal. Gastaram horrores com sombrites, adubos sofisticados, uma despesa danada e acabaram com o regador na mão sem planta para regar. Bem feito! O clima é diferente..... Depois falam mal da gente, referindo-se ao Brasil como se fosse uma suspeita Casa de Vegetação. Mas vou revelar um segredo: boa parte dos estrangeiros fala de nossas plantinhas, bem ou mal, mas na verdade gostam mesmo é de frutas. Abraços a todos.

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  5. Olá Beto,
    Estive pesquisando na internet sobre a Áustria e acabei encontrando o seu blogue ao pesquisar sobre prostituição da Europa. Eu acredito que você deva ser uma pessoa muito ocupada, mais se possível gostaria que entrasse em contato comigo, pois eu e minha família estamos vivendo um pesadelo no momento referente a este assunto tratado, estou apelando para várias pessoas que tem conhecimento sobre estes países. É um assunto um pouco complicado, mais por favor, se puder ajudar entre em contato comigo. Meu nome e Itamar , moro é trabalho em São Paulo como Analista de sistemas, sou uma pessoa do bem, o meu contato skype é itasouza10.
    Agradeço a sua compreensão!

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