terça-feira, 14 de dezembro de 2010

FÁBIO ASSUNÇAO E O SEU DRAMA COM AS DROGAS

Não há quem não conheça ou até mesmo tenha vivenciado na sua própria família o problema de usuários de drogas, a dependencia quimica, os tratamentos e as eternas recaidas. É com muito pesar que estamos assistindo na TV o drama do famoso ator global FABIO ASSUNÇÃO, que apesar dos tratamentos a que vem se submetendo, continua como dependente quimico.

FÁBIO ASSUNÇÃO PINTO G. nasceu em São Paulo, dia 10 de agosto de 1971 e é um ator célebre por seu trabalho em telenovelas da Rede Globo

Fábio Assunção dizia, quando pequeno, que queria ser médico, mas mudou de idéia ao ouvir a sua vizinha tocando piano. Um dia ele disse para o pai que também queria aprender a tocar aquele instrumento. O pedido foi aceito e ele recebeu aulas de piano por dois anos e meio, depois de violão clássico, popular, canto e coral. Com apenas 15 anos, sabendo tocar guitarra e piano muito bem, ele chegou a montar uma banda chamada Delta T, mas o sonho acabou por falta de dinheiro e de tempo para praticar.

Fábio iniciou a faculdade de publicidade, até que um dia ele viu um anúncio de um curso de teatro na Fundação das Artes, em São Caetano, o qual resolveu fazer. Isso foi o começo de uma brilhante carreira. Uma semana depois de ter levado seu currículo à Rede Globo e ter sido escolhido em um teste, ele já estava gravando Meu Bem, Meu Mal, sua primeira novela. Posteriormente, seguiram-se vários outros trabalhos, tornando-se um dos atores preferidos de Gilberto Braga.

Em 1993, viveu seu primeiro vilão, em Sonho Meu, e em 1999 interpretou seu primeiro protagonista em Força de um Desejo. Depois viriam os mocinhos de Coração de Estudante e Paraíso Tropical.

Também participou de várias minisséries e seriados como protagonista, entre elas: Labirinto, Os Maias, Mad Maria e Copas de Mel.

Casou-se, no dia 23 de Março de 2002, com a produtora Priscila Borgonovi, mas se separou em 2005. Fábio e Priscila têm um filho juntos.

Foi indicado duas vezes ao Troféu Imprensa, na categoria "Melhor Ator", por sua interpretação como Marcos Mezenga em O Rei do Gado em 1996 e como o vilão Renato Mendes de Celebridade em 2004.

Esse mesmo personagem de Celebridade acabou lhe dando os prêmios Qualidade Brasil (2004) e Contigo (2004).

Em 2008, o ator ganhou o prêmio de "Melhor Ator" no Festival de Cinema Brasileiro de Los Angeles, por sua interpretação no filme Bellini e o Demônio.

Em 2008, voltou as novelas como o protagonista de Negócio da China, sua primeira novela de Miguel Falabella, tendo se afastado da mesma em 13 de novembro por "motivos de saúde". Na verdade, conforme divulgado pela edição 2087 da revista Veja, de 19 de novembro de 2008, Fábio Assunção era usuário de cocaína e estava causando vários problemas durante as gravações: não conseguia decorar os textos, dormia pelos cantos, faltava, fumava sem parar e certa vez chegou a desmaiar. Maquiadores da novela precisavam disfarçar as marcas no rosto do ator provocadas por noites sem dormir. Assunção já havia sido detido em 24 de janeiro de 2008, comprando cocaína num flat da capital paulista, do traficante Orlando Dias, seu fornecedor habitual.

Ainda em tratamento contra o vício das drogas, retornou à televisão recentemente como o protagonista da minissérie Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor. Estava como nome certo para uma nova novela brevemente, porém, cancelou alegando não estar em condições fisicas de suportar o ritmo intenso das gravações, ainda.

Confira vídeo da TV Record – DOMINGO ESPETACULAR – sobre o drama de Fábio Assunção



DEPENDENCIA QUIMICA:

A dependência química ou física é uma condição orgânica que nasce da utilização constante de certas drogas psicoativas, as quais consequentemente provocam o aparecimento de sintomas que envolvem especialmente o Sistema Nervoso Central, o qual se torna dependente de uma dada substância, sofrendo assim os efeitos de uma abstinência repentina e prolongada. O uso abusivo do álcool, de drogas consideradas ilegais e da nicotina pode gerar esta reação corporal.

A dependência é distinta do vício, que leva o usuário ao consumo excessivo e compulsivo da droga, gerando uma conexão psíquica mais profunda, uma ligação patológica com as substâncias utilizadas. Mas a sujeição química também é uma enfermidade, que exige tratamento eficaz e muitas vezes urgente.

Pode-se reconhecer este quadro através da observação de diversos sintomas, entre eles a carência de ampliar a dose habitual para se conquistar repetidamente o efeito desejado; ansiedade, irritação, incapacidade de dormir normalmente ou tremedeira, sensações desencadeadas pela tentativa de se abster da droga; consumo cada vez maior ou por mais tempo do que a pessoa havia planejado; necessidade contínua de reduzir ou dominar a utilização da droga ou experiências frustradas neste sentido; amplo dispêndio temporal com tentativas de conquistar e ingerir as substâncias almejadas, ou com a cura de suas consequências; deixar de lado as antigas ocupações sociais e culturais em prol do uso da droga; consumo constante, sem controle, da química de que a pessoa se tornou dependente.

Infelizmente os casos de dependência química vêm crescendo velozmente, constituindo hoje uma das enfermidades psíquicas mais constantes. Apenas a ingestão de cocaína decresceu na última década, mas ao mesmo tempo o número de dependentes do crack tornou-se mais amplo, pois esta droga chega mais rapidamente e de forma mais impactante ao Sistema Nervoso Central. As consequências são também mais drásticas e a dependência mais séria e difícil de sanar.

Confira vídeo da TV Globo – FANTÁSTICO – sobre dependentes químicos



Não é fácil tratar esta doença, pois as reincidências são altas, praticamente metade dos usuários tem uma recaída nos primeiros seis meses e 90% no primeiro ano. Porém, já que ela é classificada como uma enfermidade de natureza crônica, estes números são previsíveis e não indicam a impossibilidade do tratamento. O mais importante é o paciente se sentir estimulado para seguir adiante no processo de recuperação, mobilizar o poder da sua vontade. Ele deve estar preparado para enfrentar os inevitáveis sinais da abstinência, entre eles o aumento da frequência cardíaca e/ou da pressão arterial; suor excessivo; corpo trêmulo e, em estágios mais avançados, ele pode apresentar confusão mental, estados alucinatórios e convulsões.

O dependente será diagnosticado e tratado conforme a droga que ele estiver consumindo, mas normalmente é necessário administrar outro elemento químico ou medicamento, para suprir a retirada repentina da substância habitualmente ingerida. A eficácia de alguns remédios foi testada e demonstrada, assim já é possível alcançar bons resultados no tratamento da dependência do álcool e da nicotina; mas as outras drogas não encontraram ainda um adversário à altura da devastação provocada por elas no organismo humano.

A adoção da psicoterapia também é fundamental na recuperação do paciente. A linha que tem alcançado maiores resultados é a cognitivo-comportamental, que foca especialmente nos quadros de consumo e de abstinência das drogas, procurando despertar no dependente químico condições para que ele se previna de contextos que o levem a recair na ingestão de substâncias químicas que induzem à dependência. É importante igualmente recorrer ao auxílio de órgãos próprios para cada caso, como o Alcoólatras ou Narcóticos Anônimos, até mesmo para a orientação dos próprios familiares. Internar o paciente só é recomendado em contextos mais radicais, como a possibilidade da ocorrência de suicídios, estados de agressividade, psicose e total perda de controle no consumo da droga.

Em nenhum momento pode-se afirmar que o dependente está curado, pois ele sempre trará em si a potencial recaída, que só será evitada se o paciente se abstiver da droga pelo resto de sua existência. Há perspectivas de que, futuramente, a ciência desenvolva remédios mais apropriados para cada situação de dependência; vacinas contra o uso da cocaína e da nicotina têm sido testadas em cobaias humanas. É importante igualmente ter consciência de que alguns medicamentos, os quais só podem ser consumidos por orientação médica, também podem provocar dependência.

Confira vídeo da TV Globo – FANTÁSTICO – com entrevista de Fábio Assunção



Fontes:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://www.copacabanarunners.net/dependencia-quimica.html
http://www.neurociencias.org.br/Display.php?Area=Textos&Texto=DependenciaQuimica
http://www.infoescola.com/saude/dependencia-quimica/


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12/07/10 – Pedofilia, um crime brutal
24/09/10 – Bullying, você sabe o que é?
21/10/10 – A família brasileira e a homossexualidade
15/11/10 – Transtorno bipolar do humor, o que é?

4 comentários:

  1. Mais uma otima postagem Beto !
    É realmente esse CARA sofreu um drama eu mesmo acompanhei, a carreira dele vi muitas reportagens muitas especulaçoes sobre o assunto, mais ele mostrou que teve força de vontade e ta vencendo aos poucos, isso tbm é apoio familiar pois sem esse apoio fundamental nada acontece!!!
    Otima postagem mesmo!!!

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  2. Muito boa essa sua matéria, Beto. Lamentável mesmo o q as drogas fazem com um ser humanno, não importando idade, cond.social etc. Só mesmo com muita paciência e carinho acredito q esse quadro poderá se reverter. A força de vontade do viciado é imprescindível. Mas infelizmente a maioria não consegue se recupar. Parece q Fábio ainda não se recuperou, o q é uma pena.
    Su Paes

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  3. mas, agora ele está muito bem ,muito lindo e maravilhoso. Ele se conscientizou que precisa estar vivo e bem vivo pois ,tem dois filhos lindos que precisam dele todo hora e nós ,os fãs precisamos desse rosto lindo nos presentiado uma vez ou outra em alguma apariçao de tv...lindo esse Fabio,e nesse programa de tapas e beijo eu só assisto por ele kkk

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  4. Quiz usar droga, é nisso que dá, ele não é melhor que a maioria dos cracudos que estão nas ruas por ae, só pq é ator nego paga mal. Cada um acha o que procura!

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