sábado, 11 de dezembro de 2010

A CULPA, SEGUNDO A TERAPIA DE VIDAS PASSADAS

O Dr. DAVIDSON LEMELA é nosso velho conhecido neste blog, já tendo sido objeto de algumas interessantes postagens. Apesar de ser meu primo, posso afirmar com bastante imparcialidade que é atualmente um dos maiores especialistas de “terapia de vidas passadas”, já tendo lançado alguns best sellers sobre o assunto, que elucida com muita profundidade.

Davidson Lemela nasceu em 1953 na cidade de Santos, estado de São Paulo, formou-se em psicologia, na Universidade Católica desta cidade e posgraduou-se em Terapia de Vida Passada pela SBTVP, onde exerce atualmente o cargo de diretor cientifico. Espirita há mais de 30 anos, tornou-se um dos estudiosos das obras de Kardec, bem como, de outros autores que complementam a Doutrina. Como supervisor de cursos de formação na Sbtvp, promove palestras e organiza Workshops, tanto com abordagem espirita, como dentro de temas ligados à Terapia de Vidas Passadas.

Atualmente atende também em consultório como psicoterapeuta em TVP.

Confira vídeo c/estrevista à TV Santa Cecília sobre A CULPA, segundo TVP (Parte 1)



O sentimento de culpa é o sofrimento obtido após reavaliação de um comportamento passado tido como reprovável por si mesmo. A base deste sentimento, do ponto de vista psicanalítico, é a frustração causada pela distância entre o que não fomos e a imagem criada pelo superego daquilo que achamos que deveríamos ter sido.

Há também outra definição para "sentimento de culpa", quando se viola a consciência moral pessoal (ou seja, quando pecamos e erramos), surge o sentimento de culpa.

Para a Psicologia Humanista-existencial, especialmente a da linha rogeriana, a culpa é um sentimento como outro qualquer e que pode ser "trabalhado" terapeuticamente ao se abordar este sentimento com aquele que sofre. Para esta linha de Psicologia, um sentimento como esse, quando chega a ser considerado um obstáculo por aquele que o sente, é resultado de um inadequado crescimento pessoal mas não é considerado uma psicopatologia. Para os rogerianos, todas as pessoas têm uma tendência a atualização que se dirige para a plena auto-realização; sendo assim, o sentimento de culpa pode ser apenas limitação momentânea no processo de auto-realização.

É bastante concebível que tampouco o sentimento de culpa produzido pela civilização seja percebido como tal, e em grande parte permaneça inconsciente, ou apareça como uma espécie de mal-estar, uma insatisfação, para a qual as pessoas buscam outras motivações. As religiões, pelo menos, nunca desprezaram o papel desempenhado na civilização pelo sentimento de culpa.

O sentimento de culpa, a severidade do superego, é, portanto, o mesmo que a severidade da consciência. É a percepção que o ego tem de estar sendo vigiado dessa maneira, a avaliação da tensão entre os seus próprios esforços e as exigências do superego. É o ponto-chave do texto "Mal estar na civilização" de Sigmund Freud.

Confira vídeo c/estrevista à TV Santa Cecília sobre A CULPA, segundo TVP (Parte 2)



Sentimento de Culpa, segundo o Espiritismo (Emmanuel)

Quando fugimos ao dever, precipitamo-nos no sentimento de culpa, do qual se origina o remorso, com múltiplas manifestações, impondo-nos brechas de sombra aos tecidos sutis da alma.

E o arrependimento, incessantemente fortalecido pelos reflexos de nossa lembrança amarga, transforma-se num abscesso mental, envenenando-nos, pouco a pouco, e expelindo, em torno, a corrente miasmática de nossa vida íntima, intoxicando o hausto espiritual de quem nos desfruta o convívio.

A feição do imã, que possui campo magnético específico, toda criatura traz consigo o halo ou aura de forças criativas ou destrutivas que lhe marca a índole, no feixe de raios invisíveis que arroja de si mesma.

É por esse halo que estabelecemos as nossas ligações de natureza invisível nos domínios da afinidade.

Operando a onda mental em regime de circuito, por ela incorporamos, quando moralmente desalentados, os princípios corrosivos que emanam de todas as inteligências, encarnadas ou desencarnadas, que se entrosem conosco no âmbito de nossa atividade e influência.

Projetando as energias dilacerantes de nosso próprio desgosto, ante a culpa que adquirimos, quase sempre somos subitamente visitados por silenciosa argumentação interior que nos converte o pesar, inicialmente alimentado contra nós mesmos, em mágoa e irritação contra os outros.

É que os reflexos de nossa defecção, a torvelinharem junto de nós, assimilam, de imediato, as indisposições alheias, carregando para a acústica de nossa alma todas as mensagens inarticuladas de revolta e desânimo, angústia e desespero que vagueiam na atmosfera psíquica em que respiramos, metamorfoseados-nos em autênticos rebelados sociais, famintos de insulamento ou escândalo, nos quais possamos dar pasto à imaginação virulada pelas mórbidas sensações de nossas próprias culpas.

É nesse estado negativo que, martelados pelas vibrações de sentimentos e pensamentos doentios, atingimos o desequilíbrio parcial ou total da harmonia orgânica, enredando corpo e alma nas teias da enfermidade, com a mais complicada diagnose da patologia clássica.

A noção de culpa, com todo o séquito das perturbações que lhe são conseqüentes, agirá com os seus reflexos incessantes sobre a região do corpo ou da alma que corresponda ao tema do remorso de que sejamos portadores.

Toda deserção do dever a cumprir traz consigo o arrependimento que, alentado no espírito, se faz acompanhar de resultantes atrozes, exigindo por vezes, demoradas existências de reaprendizado e restauração.

Cair em culpa demanda, por isso mesmo, humildade viva para o reajustamento tão imediato quanto possível de nosso equilíbrio vibratório, se não desejamos o ingresso inquietante na escola das longas reparações.

É por essa razão que Jesus, não apenas como Mestre Divino mas também como Sábio Médico, nos aconselhou a reconciliação com os nossos adversários, enquanto nos achamos a caminho com eles, nos ensinado a encontrar a verdadeira felicidade sobre o alicerce do amor puro e do perdão sem limites.

Extraído do Livro: Pensamento e Vida - Francisco Cândido Xavier.

Confira vídeo c/ estrevista à TV Santa Cecília sobre A CULPA, segundo TVP (Parte 3)



Leia, de Davidson Lemela, os livros:

O disfarce da memória (Editora Conhecimento)
A escolha do amor (Editora Conhecimento)


Se você gostou dessa postagem, acesse também:

11/05/10 – O que é terapia de vidas passadas?
30/07/10 – Os animais no plano espiritual
10/08/10 – Reencarnação, o que você conhece?
15/09/10 – No Brasil cresce a cada dia a fé no espiritismo

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