INTRODUÇÃO:
Gosto muito de escrever e como a biografia da minha família
(incluindo a minha) é muito extensa e, portanto, rica em várias e diferentes
histórias ao longo do século XIX até o século XXI, com muitas emocionantes passagens
que incluem imigração do exterior para o Brasil, noção da história da Itália,
Portugal e Brasil, vida na nova terra, casamentos, misérias, guerras mundiais,
nascimento de muitos filhos nas novas gerações, preconceitos vários, doenças,
mortes e muitos outros momentos que são normais numa passagem de tempo de quase
duzentos anos, por três diferentes séculos e todas às mudanças decorrentes do
progresso, uma nova mentalidade e a maior revolução tecnológica ocorrida nas
últimas gerações.
“Se você não quer ser esquecido quando morrer,
escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever”.
“Os homens que tentam fazer algo e falham são
infinitamente melhores do que aqueles que tentam fazer e NADA conseguem”.
Não tenho a pretensão de escrever uma obra prima,
muito menos acredito que vou obter qualquer tipo reconhecimento ou respeito,
por parte da minha família e amigos, mas não quero deixar a minha história, nem
a da minha família esquecida, perdida no tempo.
Como não tenho filhos, quando morrer serei quase
que imediatamente esquecido, mas tenho a ilusão que se deixar como um legado
para às novas gerações a história da família, que mesmo vagamente alguns
membros, se não lembrarem, pelo menos saberão quem foi eu e quem foram seus
ascendentes.
Como a minha mãe e minha tia Olga, minhas maiores
fontes de informações, a primeira está no início da Alzheimer, já se esqueceu
de vários detalhes, nomes e informações importantes e a segunda morreu no ano
passado, então, conto com praticamente apenas à minha memória de quando era
criança e ouvi delas todas às histórias, aqui relatadas, assim, gostaria que
qualquer informação errada ou trocada, ou mesmo faltando detalhes importantes e
alguém soubesse para dar-me subsídios para uma biografia o mais próxima da realidade
possível, ficaria profundamente agradecido, pois como vou postar no meu blog e
no Face book a principio, haverá tempo suficiente para toda e qualquer correção
ou acréscimos necessários.
CALÁBRIA, metade do século XIX.
COSENZA, a capital da
província mais ao norte da Calábria, uma das mais antigas da região e centro de
uma aglomeração com cerca de 270 mil habitantes. Faz fronteira a norte com a
Basilicata (província de Potenza e província de Matera), a este com o Mar
Jónico, a sul com província de Crotone e província de Catanzaro e a oeste com Mar
Tirreno.
A cidade ocupa uma área de 237,2 km ², a partir do nível do mar e a uma altura
de 238 m.
A CALABRIA é
uma região do sul da Itália que ocupa o “dedo” da península itálica ao sul de
Nápoles. Tem 2,09 milhões de habitantes, 15.079 km² e sua capital é Catanzaro.
Tem limites ao norte com a Basilicata, a oeste com Mar Tirreno, ao leste com o
Mar Jônico. A Calábria é separada da Sicília pelo Estreito de Messina. Suas
provincias são: Cosenza, Catanzaro, Crotone,
Reggio Calabrio e Vibo Valentia.
HISTÓRIA:
A origem da cidade de Cosenza data do século IV AC, quando toda a
área do Vale da cratera foi considerada estratégica para o povo de Bruzio , que
a transformou em capital, dando-lhe o nome de Cosentia. A cidade
desenvolveu-se rapidamente e se tornou a capital de um vasto território,
controlador de quase todas as cidades da Magna
Grécia Calabria, que uma após a outra caiu sob os ataques
constantes dos Bruzios.
A localização estratégica da cidade deu coragem aos Bruzios para enfrentar e se
defender por muito tempo da dominação do Império Romano, mas finalmente eles
conseguiram subjugar a cidade e todo o seu povo. Sob o reinado do imperador
Augusto, Cosenza teve imensa prosperidade, até a chegada de Alaric, rei dos
visigodos, que após o saque de Roma, morre em Cosenza e foi enterrado sob o Rio
Busento em 410 D.C.
Na Idade medieval viveu um novo período próspero (nos séculos VIII e IX),
quando primeiro a cidade esteve sob o domínio dos lombardos, em 568 D.C., e
depois dos bizantinos (526 D.C.).
Em 560, o novo e enérgico rei lombardo Alboíno derrotou os vizinhos gépidas, os
fez seus súditos e, em 566, casou sua filha Rosamund com o rei Cunimond. Na
primavera de 568, Alboíno liderou os lombardos junto com outros povos
germânicos, bávaros, gépidas, saxões e búlgaros, através dos Alpes, com uma
população de 400.000 a 500.000 pessoas, para invadir o norte da península
Itálica, derrotando os bizantinos e fundando o Reino Lombardo.
Violentamente disputada entre sarracenos e os lombardos, a cidade foi quase
destruída e reconstruída em 988 D.C. Durante o período dos Normandos, a cidade
teve a coragem de se rebelar em várias ocasiões, mas nunca alcançou grande
sucesso, tornando-se mais tarde o ducado da Suábia e uma das cidades favoritas
do imperador Frederico II da Germania, que muito ajudou a cidade economicamente
e culturalmente. Durante o período de Angevin a cidade foi cena de banditismo
generalizado e um período de miséria profunda. Depois de quase um século o rei
Luís III do Condado de Anjou, mais tarde o primeiro rei angevino da Sicília e
Sul da Itália, que com a sua esposa decidiram permanecer no castelo dando à
cidade o título de centro do Ducado da Calabria.
No século XIV, a península Itálica foi campo de batalha para os franceses, os
aragoneses e os suíços. No final do século XV, a Itália foi invadida pela
França e, mais tarde, pelo imperador Carlos V, que subjugou a maior parte do
território em 1550. A França, pelo Tratado de Cateau-Cambrésis, renunciou às
suas pretensões à parte transalpina (1559), e os aragoneses, herdeiros de
Carlos V na Itália, dominaram o sul da península durante dois séculos.
Durante o período aragonês a cidade se tornou a capital da Calábria Citra
Naethum. Nessa época foi conquistada pelos espanhóis e tornou-se um dos centros
mais ativos da cultura do sul. O século XVI assistiu um florescimento de
Cosenza impressionante, marcado pelo renascimento humanista e intelectual, de
modo que era chamada de Atenas da Calabria. O desenvolvimento econômico e a
riqueza da Itália permitiram um grande desenvolvimento cultural e artístico,
conhecido como Renascimento, que se irradiou pela Europa.
O domínio espanhol e austríaco (séculos XVII-XVIII), o desmembramento extremo
do país e o deslocamento das vias marítimas em detrimento do Mediterrâneo
provocaram o declínio econômico da península, centro da Contra-Reforma. Pouco a
pouco, as velhas cidades perderam sua influência em proveito do Reino da Sardenha
(casa de Saboia).
Seguindo houve a dominação austríaca até a guerra entre os Bourbons do império
espanhol, que a conquistaram.
Entre 1820 e 1821, conspirações de sociedades secretas (carbonários) contra o
retorno do absolutismo, duramente reprimidas. Entre 1831 e 1833, eclodiram
novas revoltas, inspiradas pelo republicano Mazzini, fundador do movimento
Jovem Itália.
As insurreições liberais e nacionais não obtiveram resultado em 1820, 1831 e
1848. As novas forças do Risorgimento criaram esperanças de independência dos
governos austríaco e francês. O Reino da Sardenha (com Carlos Alberto e, mais
tarde, Vítor Emanuel II e seu ministro Cavour) assumiu a sua liderança e obteve
o apoio da França. Em 1859, as tropas franco-sardas derrotaram a Áustria (campanha
da Itália), que foi obrigada a deixar a Lombardia. Em 1860, a França recuperou
Nice e a Saboia. A união dessas regiões com o Piemonte deu origem a movimentos
revolucionários na Itália central e no Reino de Nápoles, conquistado por
Garibaldi (general e herói italiano). Em 1861, houve a proclamação do reino da
Itália, tendo Vítor Emanuel como soberano e Turim (substituída por Florença a
partir de 1865) como capital. Em 1866, o reino ampliou-se com a inclusão do
Vêneto, graças à ajuda prussiana. A unificação completa do país, entretanto,
foi concluída apenas em 20 de setembro de 1870, quando Roma foi conquistada,
tornando-se a capital. Em consequência da unificação, a Itália desenvolveu
amplamente seus recursos econômicos e militares.
Durante o Risorgimento, em Cosenza, se manifestaram movimentos liberais e
patriotas, quando no dia 15 de março de 1844 depois de uma amarga luta armada
contra os Bourbons, houve a retomada do poder. Após Cosenza participou de
muitos eventos do Risorgimento, inclusive as guerras de unificação da Itália,
quando meu bisavô tornou-se amigo de Garibaldi, sendo convencido por este e sua
esposa, Anita Garibaldi, a imigrar para o Brasil, fugindo de perseguições políticas.
Os primeiros imigrantes
italianos começaram a chegar ao Brasil na década de 1870. Porém, foi entre as
décadas de 1880 e 1910 que houve o maior fluxo de italianos para o território
brasileiro, principalmente, para as regiões sul e sudeste do país.
Por
que os italianos vieram para o Brasil
Grande parte dos italianos que
migrou para o Brasil era de origem humilde, principalmente de regiões rurais da
Itália. O Brasil era visto como uma terra nova, repleta de oportunidades. Vale
lembrar que a Itália passava por uma crise de emprego na segunda metade do século XIX, gerada,
principalmente, pela industrialização do país. O alto crescimento populacional
não foi acompanhado pelo crescimento econômico do país e pela geração de novos
empregos, fazendo com que muitos italianos optassem pela vida em outros países
(Brasil, Estados Unidos, Argentina, França, Suíça, entre outros).
Se por um lado a Itália tinha
muitas pessoas querendo buscar trabalho em outros países, o Brasil necessitava
de mão de obra. Após a Abolição da Escravatura (1888), os agricultores optaram
pela mão de obra de origem europeia, ao invés de integrarem os ex-escravos ao
mercado de trabalho. O próprio governo brasileiro fez campanha na Itália para
atrair esses italianos para o trabalho na lavoura brasileira.
As
colônias italianas no Brasil
Grande parte das colônias
italianas se concentrou nas regiões sul de sudeste do Brasil. O estado de São
Paulo foi o que mais recebeu imigrantes italianos que foram trabalhar nas
lavouras de café e também nas indústrias da capital do estado.
Já no sul do país, estes
imigrantes se concentraram, principalmente, na região da Serra Gaúcha. Muitas
colônias italianas foram criadas em cidades como, por exemplo, Bento Gonçalves,
Caxias do Sul e Garibaldi. A cultura de uva para a produção de vinho foi a
principal atividade econômica realizada por estes imigrantes.
Os
empreendedores
Alguns italianos chegaram ao
Brasil dispostos a criar pequenas empresas e prosperar na nova terra. Vendiam o
que tinham na Itália e investiam no Brasil em áreas como a agricultura,
comércio, prestação de serviços e indústria. Muitos destes italianos
empreendedores prosperaram em seus negócios, gerando riquezas e empregos no
Brasil. Um dos exemplos mais conhecidos foi de Francesco Matarazzo e seus
irmãos, que emigraram para o Brasil em 1881 e construíram em São Paulo um
verdadeiro império industrial.
A
diminuição da imigração italiana para o Brasil
No começo do século XX,
começou chegar à Itália, notícias das péssimas condições de trabalho e moradia
de famílias italianas residentes no Brasil. Essas informações foram divulgadas
pela imprensa, fazendo com que diminuísse drasticamente a vinda de italianos para
o Brasil. Outro fato que influenciou essa queda na imigração foi o controle
feito pelo governo de Benito Mussolini sobre a imigração no final da década de
1920.
A
cultura italiana no Brasil
Os italianos que vieram viver
no Brasil trouxeram na bagagem muitas características culturais que foram
incorporadas à cultura brasileira, estando presentes até os dias de hoje.
Muitas palavras italianas foram, com o tempo, fazendo parte do vocabulário português
do Brasil. No campo da culinária esta influência foi marcante, principalmente,
nas massas (macarronada, nhoque, canelone, ravióli, etc.), molhos e pizzas. Os
italianos também ajudaram a fortalecer o catolicismo no país.
MEU AVÔ CALABRÊS
GIOVAMBATTISTA LEMELA nasceu em Cosenza, província
do mesmo nome na Calábria, em 21 de junho de 1884, filho de Antonio Lemela
(soldado que lutou pela reunificação da Itália ao lado de Garibaldi) e de Ana
Ceraso, A Itália passava por um período de alto crescimento populacional, porém
de grave crise econômica e de desemprego, obrigando o velho soldado a mudar-se
para o Brasil em 1889, em busca do sonho do Novo Mundo, como era mencionado
naquela época. O seu irmão optou por migrar para os Estados Unidos, onde
atualmente vivem os únicos descendentes da família Lemela, que não estão no
Brasil.
Chegou ao Brasil com seu único filho de cinco anos
e pegou vários empregos para manter sua mulher e filho, além de tentar a vida
em varias cidades do interior de São Paulo.
Em Sales de Oliveira, seu único filho conheceu Ema
Chioro e casaram-se em 30 de dezembro de 1911. Ele com 27 anos e Ema, de origem
Napolitana, mas nascida em Veneza em 22 de junho de 1894, com apenas 17 anos.
Antonio Lemela e Ana Ceraso já haviam falecido e
apenas Angelo Chioro pôde comparecer ao casamento da filha, mas com uma nova
esposa, pois Maria Russo (mãe de Ema) também já havia falecido. A vida naqueles
tempos era muito dura e não havia atendimento médico necessário para a
população, então, a mortandade era muito grande, ninguém vivia muito tempo.
Mesmo assim, o casamento de GIOVAMBATTISTA LEMELA
(que no Brasil adotou o nome de João) e Ema duraram 54 anos, tendo ela morrido
em Santos dia 29 de janeiro de 1965 (com 70 anos) e ele também em Santos dia 16 de abril de 1979
(com 93 anos).
Tiveram doze filhos:
Antonio (bombeiro, casado com Olivia e três filhos),
Maria (do lar, casada com Afonso e cinco filhos), Ana (professora, casada com
Ivan e quatro filhos), Paulo (alfaiate, casado com Nair e uma filha), Olga
(calceira, casada com Mariano e Zizo, com dois filhos de cada marido), Ismael (comerciário,
casado com Ivan e uma filha), Celina (do lar, casada com Antonio e três
filhos), Osvaldo (bombeiro, casado com Ermelinda e três filhos), Romeu (Alfaiate,
casado com Esmeralda e três filhos), Irineu (comerciário, casado em Lurdes e
dois filhos), Neide (telefonista, solteira e uma filha), Wagner (Bombeiro,
casado com Araci e uma filha).
Dos doze filhos, 31 netos e 49 bisnetos há
atualmente um número incontável de tataranetos e descentes da quinta e sexta
geração, a maior parte com excelente formação e colocação na sociedade e
mercado de trabalho, que muito orgulhariam os patriarcas da família que
chegaram ao Brasil no final do século XIX com uma mão na frente e outra atrás.
Os dois foram espíritas (kardecistas) praticantes
desde o início do casamento e transmitiram aos filhos a doutrina de Alan Kardec,
quando ainda havia muito preconceito a respeito da nova religião. Atualmente, uma
grande parte dos seus descentes continua seguindo e praticando o espiritismo e
há membros que se destacaram, inclusive com a publicacão de livros sobre a
terapia das vidas passadas (Davidson Lemela).
Em tempos difíceis de muito preconceito e crises econômicas
e políticas viveram duas grandes guerras mundiais, quando os italianos foram
perseguidos devido ao alinhamento de Benito Mussolini com Hitler, mas sempre
foram muito discretos e patriotas brasileiros, mesmo não sendo natos deste
País, dando uma excelente educação e sentimento de civismo aos filhos.
Procuravam seguir a doutrina espírita que prega a
caridade, a compreensão e o perdão, acima de tudo, no intuito do crescimento
espiritual, mas tiveram muita dificuldade para lidar com as mudanças do tempo e
aceitar uma filha que engravidou solteira de um primo, obrigando-a a deixar a neta
com uma cunhada e cunhado que a registraram como filha e a criaram como tal,
mas a filha nunca aceitou não ter podido criar a sua primogênita, pois foi uma
mãe espetacular e zelosa dos outros filhos, exemplo materno, tendo na sombra
acompanhado o crescimento da filha abandonada que quando já adulta, sabendo por
outro membro da família, sua origem, não hesitou em pedir o perdão e a
aproximação com a filha e a neta, passando os últimos anos muito próxima das
duas. Minha tia sempre teve os olhos com um brilho fugidio de tristeza, só
quando soube dessa historio, pude entender o seu motivo e tive muita compaixão
por não ter podido criar a sua filha distante, porém tão amada.
Uma outra filha, num tempo inconcebível e inadmissível
para a moral da época, não hesitou em abandonar o marido, com quem tinha dois
filhos, mas a maltratava por fruto de um ciúme doentio, contra a vontade dos
pais (João e Ema) que não aceitaram tal decisão. Depois, ainda, assistiram
escandalizados mais dois namoros da filha, quando por fim conheceu o último
marido, com quem teve mais duas filhas e teve uma vida irretocável e ilibada
até o final dos seus dias.
Assistiram também chocados, numa época que a
lepra sofria de preconceito horrível e seus doentes eram afastados em
leprosários longe do convívio da família e da sociedade, pois ainda não havia
cura, outra filha com essa doença (hanseníase atualmente). Foram tempos duros e
de muito sofrimento para toda a família, que escondeu do mundo o padecimento da
filha, mas que teve a felicidade de curar-se e viver com saúde até o final dos
seus dias.
Enfim, Ema e João, não tiveram tempos muitos
fáceis. Foram sempre pobres e deram com muita dificuldade um pouco de educação
para os filhos, porém, foram muito amados e respeitados e até hoje seus filhos
sobreviventes amam os dois com muita ternura e reconhecimento.
MINHA AVÓ NAPOLITANA (NASCIDA EM VENEZA)
Minha avó EMA CHIORO LEMELA, embora houvesse
nascido em Veneza dia 5 de outubro de 1894, era filha de napolitanos, pois Ângelo
Chioro e Maria Russo Chioro eram de Nápoles e imigraram para o Brasil no final
de 1894 com uma filha de um mês no colo.
MARIA RUSSO CHIORO (na foto com seu marido), quem era além da
mãe de alguns dos CHIORO que chegaram ao Brasil há 120 anos?
Era uma princesa
napolitana, que conhecendo um pobre militar apaixonou-se de tal forma, que
abandonou toda a família que era contra o casamento e com ele (ANGELO CHIORO)
fugiu para Veneza em 1893, imigrando para o Brasil em 1894, trazendo no colo a
filha EMA CHIORO LEMELA com apenas um mês de vida.
Aqui morreu ainda jovem e
foi a sua filha EMA, que era a mais velha, quem cuidou dos filhos que deixou e
algum tempo depois Ângelo Chioro tornou a casar-se e teve mais filhos com a
nova esposa. Por isso, alguns são descendentes de MARIA RUSSO e outros não.
Nápoles (foto)(em italiano: Napoli; em napolitano: Napule) é uma comuna do sul de Itália, da região da campânia, província de Napólias, com cerca de 1 000 000 habitantes (cens. 2001) e com cerca
de 4 400 000 habitantes na região metropolitana (que compreende áreas
na província de Caserta, Avelino e Salerno). Nápoles é a
terceira cidade mais populosa da Itália após Roma e Milão e tem a segunda ou terceira maior
(dependendo dos dados) região metropolitana do país. Estende-se por uma área de
117 km², de densidade populacional 849 hab./km².
É conhecida mundialmente pela sua história, sua
música, seus encantos naturais e por ser a terra natal da pizza O centro histórico de Nápoles é Patrimônio Mundial da Unesco.
Tem origem na antiga cidade grega de Neapolis. Foi conquistada pelos romanos no século IV a.C. No século VI d.C., passou para
domínio bizantino e, no século VIII, constituiu-se em ducado independente. Em 1139, passou a pertencer ao eino da Sicília. A universidade foi fundada em 5 de Junho de 1224. Passou a ser, no
final do século XVIII, a capital do reino. Em 1282, passou para a coroa de Aragão, sendo
denominado reino de Nápolis. No século XIX, passou a ser independente, sendo
anexada ao Reino da Sardenha em 1860 e ao Reino da Itália em 1861.
Seus parentes descendentes
que permaneceram na Itália pertencem hoje ao clã dos RUSSO de Napóles, na
Itália, pertencentes à Camorra italiana e tem muitos famosos, até mesmo a atriz
CARMEN RUSSO (da foto) casada com o também famoso Enzo Paolo Turchi e uma filha
chamada Maria, como uma ascendente sua que abandonou a família por amor.